Salvador contará com uma programação especial nesta terça-feira (13) em celebração ao dia dedicado à primeira santa baiana, Santa Dulce dos Pobres. Entre os destaques, está a Missa Campal, às 17h, na Praça Irmã Dulce, localizada no Largo de Roma, presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal Dom Sérgio da Rocha. Após a cerimônia, por volta das 19h, será realizada a Procissão Luminosa pelas ruas do bairro, que seguirá em direção à Basílica Santuário Senhor do Bonfim.
A agenda festiva da Praça, no palco principal, ainda terá apresentações do cantor Waldonys (15h), do Padre Antônio Maria (16h) e do grupo Anjos de Resgate (20h). Além dos shows e da Missa Campal, serão celebradas cerimônias religiosas ao longo do dia no Santuário Santa Dulce dos Pobres nos seguintes horários: 6h, 7h, 8h30, 10h, 12h e 14h.
“A Festa de Santa Dulce dos Pobres é um momento especial para fortalecermos ainda mais as nossas orações e agradecimentos a quem dedicou a vida aos mais necessitados, e cujo legado de amor e serviço continua presente”, afirma a superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e sobrinha do Anjo Bom do Brasil, Maria Rita Pontes.
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A trajetória de Dulce
Irmã Dulce nasceu no dia 26 de maio de 1914, em Salvador. Aos 13 anos, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Em 1933, a jovem ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). No mesmo ano, no dia 13 de agosto, recebe o hábito e adota, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.
Em 1949, já com uma trajetória consolidada pelo amor ao próximo, Irmã Dulce ocupa, após a autorização da sua superiora, um galinheiro localizado ao lado do convento, com os primeiros 70 doentes recolhidos das ruas de Salvador. A iniciativa deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a religiosa construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro.
Irmã Dulce morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, na capital baiana. A freira que dedicou sua vida ao acolhimento dos mais necessitados foi canonizada no dia 13 de outubro de 2019, passando a ser chamada Santa Dulce dos Pobres, tendo o dia 13 de agosto como sua Data Litúrgica.