
Um condomínio de Santa Catarina virou assunto nas redes sociais após a criação de uma regra polêmica, apelidada de “toque de recolher do amor”. A medida, aprovada em assembleia segundo relatos, proíbe relações sexuais depois das 22h, motivada por cerca de 18 reclamações formais sobre barulhos durante a madrugada.
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As queixas não se limitavam ao ato sexual: moradores também reclamaram de conversas altas e ruídos que atrapalhavam o sossego noturno.
Pela proposta, quem causar incômodo pela primeira vez receberá advertência por escrito. Em caso de reincidência, a multa seria de R$ 237. O texto ainda prevê a possibilidade de expor gravações de barulhos captados em áreas comuns, como o salão de festas. Para reforçar a regra, a administração cogita instalar sensores de decibéis nos corredores, e promover campanhas educativas sobre respeito ao silêncio.
A medida dividiu opiniões na internet. Enquanto alguns defendem a ideia, outros consideram invasão de privacidade. Até o momento, nenhum condomínio da região confirmou oficialmente a adoção da norma.
🚨🚨BRASIL: Condomínio proíbe relações sexuais após as 22h por causa do barulho. A medida é:
— Alô São Cristóvão 📢 (@alosaocristovao) August 15, 2025
Justa, contribui para o sono dos moradores
Abusiva, é invasão de privacidade pic.twitter.com/8VBBduLuke
A síndica profissional Joice Honorário, em entrevista ao portal ND Mais, ressaltou que a Lei do Silêncio já proíbe barulhos após as 22h, mas não pode restringir relações sexuais. “O síndico é responsável pela área comum; da porta para dentro, a responsabilidade é do dono da unidade”, explica.