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Passeio fatal! - 08/12/2025, 16:50 - Lucas Vieira, Jaísa de Almeida e Da Redação - Atualizado em 08/12/2025, 17:18

‘Cacau’: saiba quem era o empresário morto em acidente de jet ski

Colisão com barco de pesca ocorreu na praia da Ribeira

Empresário morre ao bater jet ski na praia da Ribeira
Empresário morre ao bater jet ski na praia da Ribeira |  Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

O que seria um momento de lazer acabou em tragédia. O empresário Carlos Antônio Batista Santos, de 41 anos, morreu após bater o jet ski que pilotava em um barco de pesca no fim da tarde deste domingo (7), na praia da Ribeira, em Salvador. A mulher que estava com ele na moto aquática sobreviveu, mas sofreu ferimentos graves.

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Mas quem era o empresário? Conhecido como 'Cacau', Carlos Antônio era dono da Bahia Escunas, empresa sediada no bairro do Comércio, e administrava cinco embarcações destinadas a passeios turísticos pela Baía de Todos-os-Santos. Ele deixa uma filha.

“Um cara decente, um cara bom de tudo, de coração. Era novo, 40 anos, começando a vida. Ele ia botar agora outro barco no mar. Um empresário bem-sucedido, bem relacionado. Eu me considerava até sócio dele, porque todos os meus turistas iam para a escuna dele. Oito anos de amizade e de negócio. Meu amigo, meu irmã", relata Moisés Cafezeiro, presidente da Câmara de Turismo da Baía de Todos-os-Santos (CTBTS), ao MASSA!.

Empresário morre em acidente com jet ski na Ribeira
Empresário morre em acidente com jet ski na Ribeira | Foto: Reprodução/Leitor MASSA!

Marinha cola no caso

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), informou ao Portal MASSA! que já instaurou um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para investigar as causas e circunstâncias do acidente envolvendo a moto aquática na praia da Ribeira.

Embarcação ‘Os Olhos Verdes’ foi atingida pelo jet ski
Embarcação ‘Os Olhos Verdes’ foi atingida pelo jet ski | Foto: Shirley Stolze / Ag. A Tarde

Segundo o órgão, tanto o condutor quanto a embarcação estavam em situação regular no momento do fato. O empresário possuía habilitação de motonauta e a moto aquática era devidamente registrada pela Capitania.

Ainda de acordo com a Marinha do Brasil, o inquérito seguirá as diretrizes estabelecidas pela NORMAM-302, normas que regem os procedimentos administrativos para apuração de acidentes e fatos da navegação. Serão colhidas provas testemunhais, periciais e documentais, com o objetivo de identificar a causa determinante e eventuais responsáveis pelo ocorrido.


Dados da Capitania

Questionada sobre o atual cenário dos condutores de embarcações, do tipo usado pelo empresário no acidente, a CPBA informou o seguinte panorama atual no estado:

  • Quantidade de motos aquáticas inscritas na área da CPBA: 3.943;
  • Quantidade de pessoas habilitadas a conduzir motos aquáticas na área da CPBA: 17.993;
  • Quantidade de motos aquáticas apreendidas pela CPBA em 2025: 76;
  • Quantidade de embarcações abordadas em 2025: 16.454 embarcações, das quais cerca de 845 eram motos aquáticas;
  • Extensão da área de jurisdição da CPBA: aproximadamente 1.183 km de litoral, além da Baía de Todos-os-Santos e da Baía de Camamu, duas das maiores baías do mundo.

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