
Se a união realmente faz a força, chegou a hora dos baianos e soteropolitanos se unirem para ajudar as gêmeas Luiza Santana e Letícia Santana, primeiras astronautas análogas mirins da Bahia, a alcançarem voos ainda mais altos.
Depois de concluírem um curso que simula missões espaciais reais, as irmãs, de apenas 13 anos, que acumulam muitas conquistas, incluindo medalhas em olimpíadas e participação em projetos com a NASA e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), agora, precisam de ajuda financeira para participar da próxima Olímpiada, prevista para acontecer no mês de novembro, no Rio de Janeiro.
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"Em 2025, nós fizemos várias olimpíadas, tanto que já conquistamos mais de 40 medalhas, somando as duas que dão em torno de 97 medalhas só neste ano. Fizemos a Olimpíada Brasileira de Foguetes e fomos selecionadas para ir pro Rio de Janeiro, que vai ser a Mostra Nacional de Foguetes, ou seja, os melhores do Brasil, os melhores fogueteiros dizendo assim, vão para esse evento nacional que é muito importante, para lançar foguete. Mas, para isso, precisamos de ajuda", disse Letícia em entrevista ao MASSA!.

A trajetória da dupla mirim no universo da ciência começou em 2020 e, de lá para cá, elas, na velocidade de um foguete, seguiram imersas no mundo do conhecimento, dos estudos e de várias conquistas.
"Desde 2021 que a gente começou a estudar ainda mais sobre o sistema solar. Em outubro de 2023, eu fiz o Torneio Nacional de Astronomia, que foi a primeira Olimpíada em que participei, mas não conquistei nenhuma medalha. Em maio de 2024, eu fiz outra Olimpíada, que foi a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. E foi aí que comecei a ganhar medalhas", completou Letícia.
As contribuições podem ser por meio da chave pix (e-mail) [email protected]. Mais informações sobre as medalhistas olímpicas podem ser acessadas pelo perfil (instagram) @lulukaeasformulas.

Luiza deixou um apelo e uma mensagem de conscientização para quem tiver interesse em ajudar. “Eu acredito que nós, estudantes, somos os profissionais do futuro. Então, existem empresas que querem patrocinar iniciativas como essa, que a gente não só acumula conhecimento para a gente, a gente gosta de multiplicar. Então, eu acredito que se a gente conseguir espalhar a mensagem, muitas pessoas vão descobrir a gente e vão querer apoiar. Quem não gostaria de apoiar o futuro? O futuro de um professor, de um pesquisador, de um futuro cientista? Os patrocínios podem ajudar a gente chegar em lugares mais longe”, declarou.