Desde que foi anunciado como candidato a uma das duas últimas vagas ao BBB 25, o professor de geografia baiano Cléber Júnior foi comparado com o campeão da edição passada do reality, Davi Brito. Como o brother de Cajazeiras ficou queimado com uma parte do público depois que se envolveu em uma sequência inesgotável de polêmicas, o filho de dona Joseane Ribeiro, que era a dupla dele e também queria entrar no jogo, acabou pagando o pato.
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Nas redes sociais, o jovem de 24 anos foi apelidado de “Davi 2.0” e recebeu uma enxurrada de críticas desde os primeiros segundos em que pisou os pés no programa Mais Você, com a apresentadora Ana Maria Braga, na sexta-feira (10). Ele e Rosy foram acusados de fazer "personagem" e até foram chamados de "dupla de comuns da Bahia".
Para a família, amigos e vizinhos de Cléber e Josy, essas comparações são maldosas e preconceituosas. Em entrevista exclusiva ao Portal MASSA!, eles lamentaram os ataques contra mãe e filho, pois eles teriam impedido que o Brasil conhecesse verdadeiramente uma dupla que tinha tudo para dar certo.
“Cléber é uma pessoa muito esforçada mesmo, realmente, eu conheço ele, é muito trabalhador. A história dele é uma história, a história de Davi é outra história e toda história tem que ser respeitada. Acho que têm que respeitar a história de Davi e têm que respeitar a história de Cléber e não podem julgar as pessoas sem ao menos conhecê-las. Primeiro, Cléber tem que entrar lá dentro para poder as pessoas julgarem”, disse Maria Helena, de 52 anos, sogra dele.
Ações positivas no bairro
Cléber Alves Santana, mais conhecido como Cléber Pai, de 42 anos, falou sobre as atitudes positivas que o filho faz na Federação, bairro em que foi criado desde criança. Segundo ele, o jovem sempre esteve envolvido em ações para ajudar outros moradores.
“Ele é um exemplo por onde ele passa, na comunidade que ele mora, ele chega junto, todo mundo sabe aqui, não é conversando! Na obra social, ele tá junto, como a de arrecadar alimentos, que ele chegou junto pra fazer uma arrecadação e dar aqui aos próximos, à nossa comunidade”, disse ele com orgulho.
Quem confirmou a popularidade de Cléber no bairro foi Guga Pinheiro, 43 anos, vizinho e amigo da família: “Eu vi ele muito, muito jovem, assim como a mãe, morador da comunidade. Sempre foi uma convivência muito ativa, muito presente e abraçado por toda a comunidade, por serem essa família encantada, esse pessoal de garra e de força”.
Exemplo profissional
Cria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Cléber Júnior sempre foi dedicado aos estudos. Enquanto semeava pelo caminho do saber, ele fez uma grande amiga, a também estudante de geografia Ramone Laíse, de 30 anos.
“Vim conhecer o Cléber em 2019, no IFBA. Nós somos colegas do IFBA e somos agora amigos e colegas de profissão, professores de geografia, e a gente sempre teve uma ótima relação. O que eu mais admiro em Cléber enquanto pessoa no âmbito educacional e familiar é a questão da persistência”, disse ela.
Ramone Laíse ainda falou sobre a sede de aprender que um dos seus melhores amigos possui. “Ele nunca está satisfeito com o que ele sabe, ele acha que tem que aprender muito mais, porque é uma pessoa que é apaixonada pela profissão. Ele literalmente nasceu pra dar aula e eu tenho muito orgulho dele e a gente sempre se ajudou o tempo todo na faculdade, quando um tinha dificuldade o outro ajudava o outro”, relembrou.
Torcedor apaixonado
Para fechar, Messias da Cruz dos Santos, 22 anos, cunhado de Cléber, garantiu que ele é um torcedor do Bahia raiz e não quis se aproveitar do time para tentar ganhar apoio dos torcedores. Além de marcar presença nos jogos, ele ainda influenciou familiares a irem com ele vibrar pelo tricolor.
“Sobre o clube, ele é mais fanático que eu e meu pai juntos, porque ele vai para todo o jogo. Inclusive, tem vezes que ele me arrasta para alguns jogos”, concluiu.