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errada ela não tá - 20/03/2024, 14:01 - Acácia Vieira - Atualizado em 20/03/2024, 14:34

Ex-BBB expõe racismo em sua expulsão e compara com a de Wanessa

Maria Bomani, do BBB 22, revelou não ter tido o mesmo tratamento que cantora

Maria Bomani, ex-BBB expulsa do programa, comenta sobre o racismo
Maria Bomani, ex-BBB expulsa do programa, comenta sobre o racismo |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

A ex-BBB Maria Bomani, que foi expulsa ao bater com o balde na cabeça de Natália Deodato no BBB 22, compartilhou um vídeo nas redes sociais, nesta semana, comentando sobre a diferença de tratamento “de pessoas brancas e pessoas negras diante dos seus erros”. O desabafo aconteceu após a entrevista de Wanessa Camargo, que também foi expulsa do reality show, no Fantástico.

“A Wanessa saiu do programa da mesma maneira que eu saí, mas eu não vejo o mesmo tratamento. Saí do programa, único programa que eu fiz foi o Domingão, onde eu também pedi desculpa mais uma vez”, iniciou ela.

A atriz também falou sobre o julgamento do público ao definir um participante com apenas 23 dias de confinamento, que foi o tempo que ela ficou na casa. “Mas é engraçado que no meu caso definiu. Eu não posso me pronunciar por qualquer tipo de pauta que as pessoas me atacam pelo mesmo erro. [...] Esse vídeo não é para atacar a Wanessa Camargo e dizer se ela está certa ou não. É sobre racismo estrutural, e o tratamento com pessoas brancas e pessoas negras diante de seus erros. Vejam como saiu Rachel Sheherazade, Deolane Bezerra [ambas de A Fazenda, da Record], vejam como eu saí, como saiu Karol Conká, como vai sair a Leidy Elin", continuou.

Na legenda, a cantora ainda deixou claro que o reality se tornou um show de fanatismo. "O BBB é um reality show, mas se tornou palco de fanatismo. O Brasil torce pra tudo na mesma energia que numa partida de futebol, ultimamente, até no cenário político tem se mostrado essa intensidade. Assistir por entretenimento ou não é uma escolha individual, mas o tratamento pós-BBB não deveria ser. Apesar de mais da metade da população brasileira ser negra, ainda carregamos um comportamento colonial. E não é debatendo pautas sociais dentro do programa que vamos avançar, mas sim, fora dele", escreveu.

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