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Bomba - 12/10/2024, 14:54 - Da Redação - Atualizado em 12/10/2024, 15:30

Artesã é multada em R$ 1.800 pelo Baêa por confeccionar bolo; veja mais

Luciana Costa afirma ter passado por situação semelhante com outros dois grandes clubes

Luciana Costa foi multada por vender topos de bolo
Luciana Costa foi multada por vender topos de bolo |  Foto: Arquivo pessoal

A artesã Luciana Costa, que mora na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, enfrentou uma situação embaçada ao ser multada no valor de R$ 1.800 pelo Bahia. O motivo foi por ela realizar vendas de topos de bolo que exibiam o escudo do clube. Os itens, que custam menos de R$ 10 cada, fizeram com que a mulher fosse notificada através do escritório Bianchini Advogados. Luciana atua no ramo há 10 anos e afirma ter passado por situação semelhante com outros dois grandes clubes brasileiros: Santos e Corinthians.

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Em entrevista ao ge.globo, Luciana Costa explicou que seus produtos, feitos de papel-arroz e inspirados em temas como futebol, são divulgados pelas redes sociais e vendidos em seu site. "Em julho, um escritório de advocacia me notificou em nome do Bahia. Eu tenho um site de vendas e me pediram para retirar a imagem de lá, e geraram uma multa", contou.

De cara, Luciana recebeu uma multa gorda de R$ 7 mil, mas conseguiu renegociar o valor para R$ 1.800, que será pago em 10 parcelas. O escritório responsável pela notificação atua na defesa da propriedade intelectual em nome do Bahia e de clubes como Santos, Corinthians e São Paulo, que multaram a artesã.

Luciana ressaltou que, após os entreveiros, optou por não mais produzir itens relacionados a times de futebol. "Quando me perguntam hoje se eu faço bolo de time de futebol, eu digo que não e falo para celebrarem o time de outra forma. Com as minhas coisas, não faço mais. Espero que outras pessoas não cometam os mesmos erros", enfatizou.

Procurada pela reportagem do Portal A TARDE, a Bianchini Advocacia, representante do Esquadrão em assuntos relacionados a fiscalização do uso da marca do clube, enviou uma nota. Leia abaixo na íntegra:

"É importante esclarecer que os clubes não estão atrás de um vendedor específico, mas de qualquer pessoa que se passe por licenciada e que comercializa qualquer tipo de produto de forma irregular. Os clube possuem um kit de festa licenciado, que segue normas específicas de certificação para produção e comercialização.

No caso específico desta senhora de Uberlândia, ela já foi notificada por outros clubes por prática semelhante.

Precisamos respeitar tanto os comerciantes que buscaram se licenciar, como o consumidor final que investe nos produtos licenciados. Os clubes têm abertura e interesse pelo diálogo e buscam pela comercialização regular de seu uso de imagem. É prática ilegal a utilização da marca dos clubes e prejudica quem de fato está dentro da Lei".

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