
Algumas informações contraditórias têm circulado sobre a segurança da vacina Moderna, a mais nova a ser incorporada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) contra a Covid-19. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) garantiu que o imunizante é seguro e eficaz.
Em abril de 2024, a Anvisa aprovou o registro da vacina Moderna no Brasil, fundamentando sua decisão em uma série de evidências que demonstraram os benefícios da vacina como amplamente superiores aos possíveis riscos. A agência destacou que a vacina é eficaz, segura e de boa qualidade, sendo uma importante adição ao arsenal de combate à pandemia.
As reações adversas mais comuns observadas após a aplicação da vacina Moderna incluem dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, além de febre, fraqueza e dor de cabeça. Em geral, essas reações são leves e temporárias.
A Anvisa também ressaltou que a urticária crônica, uma condição de pele caracterizada por lesões elevadas e coceira, não é uma reação comum às vacinas contra a Covid-19, como tem sido falsamente disseminado em algumas plataformas.
A vacinaA Spikevax é considerada monovalente, ou seja, protege contra apenas uma cepa do vírus. A vacina foi desenvolvida com a proteína spike codificada para a subvariante XBB 1.5 do coronavírus. Embora essa cepa seja classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das mais transmissíveis, não está associada a casos graves da doença.
O Ministério da Saúde já enviou cerca de 700 mil doses da Spikevax para 11 Estados do país. O imunizante é destinado a combater uma variante mais recente do vírus, a XBB, que surgiu como uma subvariante da Ômicron, apelidada de “kraken” pela sua alta capacidade de transmissão.