Com o objetivo de oferecer suporte emocional e acolhimento a mães atípicas, mulheres que cuidam de filhos com deficiências ou neurodivergências, a Faculdade Unime Anhanguera de Salvador, localizada no Shopping Paralela, está oferecendo atendimentos psicológicos gratuitos por meio do projeto “Cuidar de Quem Cuida”.
A ação acontece semanalmente, às segundas-feiras, a partir das 18h, na própria instituição. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe2lEOB-xVK5z2l-7EQsWqHNTm6_ZTUSC6hyvUIsgwoc3kZCA/viewform
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A iniciativa foi idealizada por quatro estudantes do curso de Psicologia, Yane Karine dos Santos Benvindo, Maria Vitória Oliveira de Souza, Jeane Souza de Santana e Luzicléia Batista da Silva, a partir de experiências durante o estágio supervisionado. O projeto nasceu da percepção da falta de apoio emocional acessível para mães que vivenciam, muitas vezes de forma solitária, a rotina de cuidar de filhos com necessidades especiais.
De acordo com a neuropsicóloga e coordenadora acadêmica da instituição, Dra. Anna Rubia Pirôpo, o projeto busca promover escuta clínica, acolhimento e saúde mental para mulheres que, além dos desafios cotidianos da maternidade, enfrentam limitações financeiras e sociais para acessar serviços especializados.
“Os atendimentos são realizados por alunos e alunas sob supervisão de professores, de forma humanizada, com foco na escuta e no fortalecimento da rede de apoio dessas mulheres”, explica a coordenadora.
Além de contribuir com o bem-estar das participantes, o projeto também fortalece a formação acadêmica dos estudantes envolvidos, unindo prática e responsabilidade social.
A proposta recebeu apoio imediato da instituição de ensino e está em processo de articulação com outros parceiros. Um dos avanços recentes foi o fortalecimento do vínculo com a Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre). A diretora da Pessoa com Deficiência da secretaria, Daiane Pina, tem se mostrado uma importante entusiasta da ação. Por meio da Prefeitura, o link de inscrição foi compartilhado com diversas associações de mães, ampliando significativamente o alcance do projeto.
O diretor da Unime Anhanguera, Mauro Araújo, reforça o potencial de crescimento da iniciativa: “Essa conexão se fez lógica e compartilhamos imediatamente o link de inscrição com todas as Associações de Mães de crianças atípicas ligadas ao projeto da Prefeitura, o que certamente contribuiu com o sucesso inicial do projeto das alunas, que acredito, crescerá exponencialmente, pela nobreza e paixão das envolvidas”, destaca Mauro.
Para Maria Vitória Oliveira, uma das idealizadoras, a ação é essencial para atender a uma demanda real: “Oferece suporte psicológico gratuito para mães que enfrentam sobrecarga emocional e muitas vezes não têm acesso a serviços especializados. O projeto fortalece vínculos e melhora a qualidade de vida das famílias”.
Luzicléia Batista, também integrante do grupo fundador, complementa: “É um espaço de escuta, mas também de fortalecimento mútuo. Aqui as mães compartilham experiências e encontram estratégias para lidar com os desafios do cotidiano.”
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