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Risco - 11/02/2025, 08:58 - Da Redação e Agência Brasil - Atualizado em 11/02/2025, 09:32

Pré-eclâmpsia: entenda a condição que interrompeu a gestação da cantora Lexa

Lexa e Rircardo Viana esperavam por Sofia, que chegou a nascer mas faleceu apenas três dias após o parto

Lexa compartilhou nas redes a informação sobre o falecimento da filha
Lexa compartilhou nas redes a informação sobre o falecimento da filha |  Foto: Reprodução / Instagram / @lexa

A cantora Lexa compartilhou nas redes sociais, nessa segunda-feira (10), a triste notícia da morte de sua filha recém-nascida, Sofia, três dias após o parto.

Em sua declaração, a artista revelou que enfrentou pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp, uma grave complicação gestacional que levou ao nascimento prematuro da bebê.

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Mas o que exatamente significam esses termos médicos e quais são seus impactos na gravidez?

O que é a pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma condição obstétrica que geralmente surge após a 20ª semana de gestação e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial da gestante, chegando a níveis iguais ou superiores a 140/90 mmHg (14 por 9). Além disso, há a presença de proteína na urina, conhecida como proteinúria.

A principal causa da pré-eclâmpsia está associada a problemas no desenvolvimento da placenta. Normalmente, os vasos sanguíneos do útero se expandem para garantir um fluxo adequado de sangue para o feto.

No entanto, em mulheres com pré-eclâmpsia, esses vasos não se dilatam corretamente, reduzindo o suprimento de oxigênio e nutrientes para o bebê. Isso pode levar a complicações graves para a mãe e para o feto.

Se não for tratada, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclâmpsia, uma condição mais severa que inclui convulsões, podendo colocar em risco a vida da gestante e do bebê.

Síndrome de Hellp: uma complicação ainda mais grave

Em alguns casos, a pré-eclâmpsia pode se agravar e evoluir para a síndrome de Hellp, uma condição rara, mas extremamente perigosa, que pode levar à falência de órgãos. O termo "Hellp" é um acrônimo em inglês para:

• Hemólise (destruição das células vermelhas do sangue);

• Elevadas enzimas hepáticas (indicativo de problemas no fígado);

• Low Platelets (baixa contagem de plaquetas, dificultando a coagulação do sangue).

Condição costuma surgir após a 20ª semana de gestação
Condição costuma surgir após a 20ª semana de gestação | Foto: André Borges / Arquivo / Agência Brasil

A síndrome de Hellp pode comprometer gravemente o fígado e os rins da gestante, aumentando o risco de hemorragias e de descolamento prematuro da placenta, que pode levar ao parto de emergência.

O tratamento geralmente envolve a indução do parto ou uma cesariana para preservar a vida da mãe e do bebê.

Fatores de risco e prevenção

Ainda não se sabe exatamente o que causa a pré-eclâmpsia, mas existem alguns fatores de risco conhecidos, como:

• Primeira gestação;

• Idade materna inferior a 18 anos ou superior a 40 anos;

• Histórico familiar de pré-eclâmpsia;

• Hipertensão crônica;

• Diabetes;

• Obesidade;

• Doenças autoimunes, como lúpus;

• Gestação gemelar.

Embora não haja uma cura definitiva para a pré-eclâmpsia, o acompanhamento médico rigoroso durante a gravidez é fundamental para detectar precocemente sinais da condição e reduzir os riscos.

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