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Agora Tem Especialistas - 28/07/2025, 23:48 - Da Redação

Planos de saúde podem ter dívidas abatidas ao atender pacientes do SUS

Programa vai focar em áreas com mais carências

Medida foi apresentada pelo ministro da saúde Alexandre Padilha
Medida foi apresentada pelo ministro da saúde Alexandre Padilha |  Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Os planos de saúde podem ter dívidas abatidas ao atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria que oficializa a medida foi apresentada nesta segunda-feira (28) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e pela presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Carla de Figueiredo Soares.

Espera-se que que os pacientes do SUS sejam atendidos na rede privada a partir de agosto. A medida faz parte do programa Agora Tem Especialistas, e priorizará seis áreas com mais carência por serviços especializados: oncologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cardiologia e ginecologia.

Além disso, o Ministério da Saúde vai considerar a demanda dos estados e municípios, que vão apresentar suas necessidades. Estima-se que, inicialmente, R$ 750 milhões em dívidas das operadoras privadas sejam convertidos em consultas, exames e cirurgias.

Dívidas

Os planos de saúde devem ressarcir o SUS quando os beneficiários dos planos usam serviços públicos e estes constam na cobertura contratual assinada.

Como vai acontecer?

As operadoras que tenham interesse em participar do programa devem aderir ao edital conjunto do Ministério da Saúde e da ANS. É preciso comprovar capacidade técnica e operacional e disponibilizar uma matriz de oferta que atenda às necessidades do SUS. Segundo a pasta, as vantagens da adesão ao edital são a regularidade fiscal, o uso da total capacidade dos hospitais conveniados e a redução de litígios administrativos e judiciais.

Os valores a serem convertidos em atendimento terão que ser negociados com a ANS ou com a Procuradoria-Geral Federal, no caso de dívidas ativas. Os planos de saúde precisam realizar mais de 100 mil atendimentos por mês. De forma excepcional, será considerado valor mínimo de R$ 50 mil por mês para planos de saúde de menor porte.

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