
No Dia da Mentira, comemorado neste 1º de abril, as brincadeiras e pegadinhas fazem parte da tradição. No entanto, mentir vai muito além das piadas inofensivas e pode trazer impactos significativos para a saúde mental e física.
Segundo especialistas, a mentira pode estar relacionada a transtornos psicológicos e provocar problemas como estresse, ansiedade e até alterações fisiológicas no organismo.
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As pessoas mentem por diferentes razões: evitar conflitos, se proteger ou buscar aceitação social. “Muitas pessoas mentem por um desejo de aprovação, porque percebem que estão fora de um contexto e querem se encaixar”, explica a psicóloga Irenilza Moura, da Hapvida. Em alguns casos, o comportamento se torna recorrente, evoluindo para a mitomania, um transtorno caracterizado pela mentira compulsiva.
Como a mentira afeta a saúde
Mentir pode gerar um estado constante de alerta, causando estresse e ansiedade em quem mente. Já para quem é enganado, a mentira pode gerar insegurança, abalar a confiança e até contribuir para transtornos como depressão.
Além dos impactos emocionais, a mentira também pode afetar o corpo. O aumento do hormônio do estresse, o cortisol, pode desencadear:
➡️ Aceleração dos batimentos cardíacos
➡️ Aumento da pressão arterial
➡️ Tensão muscular
➡️ Problemas digestivos
“Mentir constantemente pode gerar impactos físicos significativos, pois o corpo reage a esse estado de tensão contínua”, explica Irenilza.
Como controlar o hábito de mentir?
Para quem sente dificuldade em parar de mentir, o primeiro passo é reconhecer o problema e buscar formas mais saudáveis de se expressar. O apoio de pessoas de confiança e a terapia psicológica podem ser fundamentais para reverter esse comportamento.
No fim das contas, por mais que uma mentira possa parecer inofensiva, seus efeitos podem ser duradouros. No dia 1º de abril, a brincadeira pode ser divertida, mas na vida real, ser honesto é sempre a melhor escolha.