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Saúde - 17/10/2022, 16:42 - Tabitha Gomes

Ministro da saúde fala sobre queda da vacinação no Brasil

Com a meta da cobertura vacinal em baixo índice desde de 2017, Queiroga afirma "Não é um Problema só no Brasil"

Nesta segunda-feira (17), Dia Nacional de Vacinação, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga declarou em coletiva de empresa na sede do ministério em Brasília (DF), que a queda nos índices de imunização são um problema de natureza global, e não uma dificuldade apenas do Brasil, na sede do órgão, em Brasília (DF).

A pasta apresentada no evento mostrou dados sobre a imunização no país e convidou a população e a mídia a incentivarem que pais levem os filhos às unidades vacinação. O país vive um momento em que se acende o alerta com a iminente volta de doenças que haviam sido controladas pela vacinação, como a poliomielite, o sarampo e a meningite.

A meta de 95% da cobertura vacinal de poliomielite em crianças menores de 1 ano não é atingida desde de 2017. Já no ano passado, a imunização contra a doença ficou em 69,99%. Até o momento, em 2022, o índice está chega de 65,6%.

“Apesar de todos os esforços do estado brasileiro, vivemos um problema mundial, que é a queda da cobertura vacinal. Isso acontece em todo o mundo, não é um problema só do Brasil”, Declarou o Ministro.

No dia 6 de outubro, a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) notificou o Ministério da Saúde sobre a investigação de possível caso de poliomielite. Uma criança de apenas 3 anos, foi hospitalizada com sintomas semelhantes ao da paralisia infantil: febre, dores musculares e redução da capacidade motora das pernas. O caso foi descartado, mas mostra a importância da vacinação, principalmente neste momento em que se nota os baixos níveis de imunização contra a doença no Brasil.

O ministro Queiroga se pronunciou, usando duas narrativas para justificar a queda nos níveis de vacinação: a questão geracional e a emergência de sáude ocasionada pela Covid-19. “Em parte, por conta das pessoas não lembrarem o que representa a doença da poliomielite. Os pais jovens de hoje não sabem o que é a poliomielite, temos de alertá-los”, pontuou Queiroga.

“Aqui mesmo no início dessa pandemia alguns preconizavam fechar as unidades básicas de saúde, e o que acontece quando se fecha as UBSs? Cai a cobertura vacinal. Outros defendiam fechar e fecharam as escolas e o que acontece? O esforço que se faz para vacinar as crianças diminui. Ao contrário desses que querem fechar tudo, nós tomamos medidas mais efetivas do que forçar as pessoas a se vacinar, isso não funciona”. Conclui o ministro da Saúde.

As campanhas de vacinação seguem ativas em todo o Brasil.

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