![Prazo para envio de sugestões vai até 4 de setembro](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1230000/380x300/Medicamento-para-reduzir-tratamento-da-tuberculose0123168600202308151700-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1230000%2FMedicamento-para-reduzir-tratamento-da-tuberculose0123168600202308151700.png%3Fxid%3D5771549&xid=5771549)
Está em processo de consulta pública até o início de setembro, no dia 4, a inclusão do medicamento pretomanida no Sistema Único de Saúde (SUS), visando diminuir o período de tratamento da tuberculose multirresistente de 18 para seis meses.
O Ministério da Saúde foi o responsável por solicitar a incorporação do medicamento para a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que se mostrou favorável ao pedido e deu inicio a consulta pública.
Em nota, o ministério informou que a incorporação da pretomanida vai permitir o uso de dois esquemas encurtados, o BPaL (bedaquilina, pretomanida e linezolida) e o BPaLM (bedaquilina, pretomanida, linezolida e moxifloxacino), que possibilitam encurtar o período do tratamento.
“Os principais beneficiados com os tratamentos serão pessoas diagnosticadas com tuberculose resistente à rifampicina (TB RR), tuberculose multidrogarresistente (TB MDR) e pré-extensivamente resistente a medicamentos (TB pré-XDR)”, destacou a pasta. Tratamentos encurtados com pretomanida são atualmente recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além de maior comodidade posológica para o paciente, a incorporação do medicamento deve gerar uma economia ao SUS de cerca de R$ 15 mil por usuário. O cuidado de pessoas com tuberculose drogarresistente é realizado em serviços de referência para a doença, com profissionais de saúde especializados.