A criadora de conteúdo +18, Andressa Urach, surpreendeu os fãs com um novo procedimento feito no corpo. Dessa vez o local escolhido foi a língua. Com a intenção de inovar e melhorar sua performance na hora 'H', para seus vídeos disponibilizados em uma plataforma de conteúdo adulto, a influenciadora fez uma bifurcação no órgão, que consiste em dividir a língua ao meio. Mas será cortar a língua aumentar mesmo o prazer no sexo oral, seja dela, ou do parceiro?
A versão foi contestada pela especialista em sexologia clínica Mayara Magalhães. “Não existe nenhum estudo que mostra que a bifurcação na língua possa gerar mais prazer no sexo oral. O procedimento, além de trazer dor e desconforto, pode trazer danos à saúde. Sem falar, que é algo que pode gerar arrependimento e prejuízos sociais", explicou.
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A sexóloga também destaca o que pode está acontecendo com Andressa. “A questão da criadora de conteúdo pode se tratar de uma parafilia, que é quando uma conduta sexual desvia das normas sociais. Outros exemplos de parafilia são: sadomasoquismo, vouyerismo, exibicionismo e pedofilia. Como a decisão pela modificação corporal tem a ver também com o aumento de vendas de conteúdos adultos, a motivação de Andressa pode ter sido mais financeira do que puramente sexual”, concluiu.
"Nada justifica"
Já para psicanalista e professora de pompoarismo Dalila Rodrigues, a língua bifurcada pode gerar uma sensação de prazer, mas para ela, nada justiça um procedimento pura e simplesmente pelo prazer do outro. ‘’Não justifica a gente construir uma cirurgia para dar mais prazer ao outro. Inclusive no tempo presente as mulheres, em sua maioria, não descobriram o próprio prazer, não tem autoconhecimento sobre o próprio corpo”.
Dalila afirma que desde muito nova a mulher é ensinada a conquistar e ter o homem a qualquer custo e esse mesmo comportamento não é visto no homem dentro das relações heterossexuais. “A gente não vê o homem buscando literaturas de como proporcionar mais o orgasmo para a parceira, como fazer um oral satisfatório para ela”, finalizou a professora.
*Sob a supervisão do editor Jefferson Domingos