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Você sabia? - 18/09/2024, 12:36 - Da Redação

Inalar gases do parceiro pode prevenir doenças, revela estudo

Pesquisadores apontam que o hidrogênio sulfeto presente nos gases intestinais pode proteger células contra doenças graves

De acordo com os cientistas, o gás presente no 'pum' pode proteger as células de doenças graves.
De acordo com os cientistas, o gás presente no 'pum' pode proteger as células de doenças graves. |  Foto: Reprodução/Freepik

Você sabia que o 'peido' do seu parceiro pode fazer bem à sua saúde? Embora pareça inusitado, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, sugere que o cheiro de flatulências pode trazer benefícios inesperados para o corpo humano. De acordo com os cientistas, o hidrogênio sulfeto, gás presente no 'pum', pode proteger as células de doenças graves.

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O estudo, realizado em 2014, aponta que os compostos presentes nos gases intestinais, como enxofre e outros elementos, podem auxiliar na redução da inflamação e promover uma saúde cardiovascular mais robusta. Além disso, os cientistas indicam que as substâncias podem diminuir o risco de condições como câncer e doenças do coração.

“Embora o sulfeto de hidrogênio seja conhecido como um gás de cheiro forte e desagradável presente nos ovos podres e nas flatulências, ele é produzido naturalmente pelo corpo e pode ser um herói da saúde, com implicações significativas, em tratamentos futuros, voltados para uma variedade de doenças”, explicou o pesquisador Mark Wood.

O professor envolvido no processo, Matt Whiteman, explicou que, quando as células enfrentam estresse devido a doenças, elas mobilizam enzimas para gerar pequenas quantidades de sulfeto de hidrogênio. "Isso ajuda a manter as mitocôndrias funcionais e permite que as células continuem vivas. Se esse processo não ocorre, as células morrem e perdem a capacidade de regular sua sobrevivência e controlar a inflamação”, pontuou.

Ainda assim, a pesquisadora Emily Jones, coautora do estudo, alerta que é preciso cautela. “Apesar dos benefícios observados, é necessário mais pesquisa para determinar os reais efeitos a longo prazo e garantir que não haja riscos envolvidos nessa prática", diz.

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