Amanda Souza
Em celebração ao Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes, A Fundação Hemoba reuniu, nessa quarta-feira (19), equipe e pacientes para discutir os cuidados às pessoas nesta condição. Referência no tratamento às pessoas com doença falciforme no estado, a fundação promoveu o encontro como uma maneira de levar esclarecimentos sobre a doença.
“O evento tem o propósito de promover maior integração da equipe multiprofissional do Ambulatório da Hemoba com os pacientes de Doença Falciforme, favorecendo cada vez mais o conhecimento e o processo terapêutico dos mesmos”, explica Maria Claudia Andrade, coordenadora de enfermagem da Fundação Hemoba.
As doenças falciformes constituem um grupo de doenças genéticas caracterizadas pela predominância da hemoglobina S (hbS) nas hemácias, como a anemia falciforme.
Nesse cenário, a Hemoba tem um papel importantíssimo na vida das pessoas com doenças falciformes, chegando a atender cerca de cinco mil pessoas só em Salvador. Essa importância se dá, entre outras coisas, pela assistência transfusional oferecida.
Pessoas com doença falciforme podem sofrer com quadros que geram a “necessidade de reposição do hemocomponente (concentrado de hemácias) com uma certa frequência”, destaca Maria Claudia. Ou seja, de tempos em tempos, como a cada mês ou a cada 20 dias, essas pessoas precisam da Hemoba para manter as funções vitais do próprio organismo.
A atuação da Hemoba é extensa na oferta de serviços e atendimentos para esses casos, como ressalta a coordenadora de enfermagem. “A Fundação Hemoba é responsável pela gestão da Política de Sangue no estado da Bahia. Tendo como missão assegurar a oferta de sangue e hemocomponentes bem como prestar assistência de Hematologia e Hemoterapia para à população da Bahia”, diz.
Assim, a fundação oferece atendimento multidisciplinar para uma série de especialidades, além da dispensação de medicamentos e realização de transfusão ambulatorial.