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Coisa séria - 13/09/2024, 18:25 - Da Redação

Estudo baiano sobre mortes por Febre Oropouche é publicado nos EUA

Dados fazem parte de investigação publicada em revista do Controle e Prevenção de Doenças

Estudo aborda dois casos fatais da doença
Estudo aborda dois casos fatais da doença |  Foto: Divulgação

Os técnicos da vigilância da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) publicaram um estudo no periódico Emerging Infectious Diseases, de responsabilidade do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. O artigo aborda dois casos fatais de Febre Oropouche ocorridos em 2024 em pacientes jovens, sem comorbidades, residentes de Valença e Camamu, na Bahia.

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A investigação foi conduzida pela equipe da vigilância epidemiológica da Sesab, que detalhou a rápida evolução dos sintomas nos dois casos, culminando em morte em menos de uma semana. O vírus Oropouche, uma arbovirose de importância crescente na América do Sul, foi detectado em ambas as pacientes por meio de análises metagenômicas e exames laboratoriais rigorosos.

De acordo com a diretora de vigilância epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, a confirmação das mortes foi realizada após um processo criterioso, com entrevistas domiciliares e análises detalhadas dos prontuários médicos, além de contato direto com as equipes de saúde que atenderam as pacientes. "O artigo reafirma o trabalho contínuo que temos realizado em conjunto com o Ministério da Saúde no monitoramento de casos e investigação epidemiológica de doenças emergentes", afirmou São Pedro.

O estudo também contribui para ampliar o entendimento sobre a epidemiologia do vírus Oropouche, especialmente fora de regiões tradicionalmente endêmicas. Além disso, reforça a necessidade de vigilância intensificada para doenças negligenciadas como essa, que pode causar graves complicações de saúde.

A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, declarou: “a publicação desse estudo ressalta nosso compromisso em acompanhar e investigar profundamente cada caso de doenças emergentes que afetam a população baiana, buscando sempre maior compreensão científica e melhor resposta ao cenário epidemiológico”.

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