O secretário de Saúde de Salvador (SMS), Décio Martins, atualizou o cenário da Covid-19 na cidade, apontando que apesar da baixa de casos no atual momento, a prefeitura está preparada para agir em um pior cenário epidemiológico.
"Estamos com 20% de ocupação em leitos de UTI e de enfermaria exclusivos para Covid-19 em Salvador. De certa forma não temos observado nesse momento um aumento dos casos e casa haja um aumento, o município está preparado para enfrentar qualquer situação. Estamos esperando o melhor, mas preparados para o pior", falou o secretário.
Ele ainda fez um apelo para que a população continue se vacinando. "Esse é um apelo que fazemos para a população. Sábado realizamos o dia D da vacinação e só vacinamos 2 mil pessoas. É muito pouco. O município monta uma grande operação e a população não compareceu. Quando houve aumento dos casos, chegamos a vacinar quase 15 mil pessoas por dia. Quando tem aumento de casos, há uma procura maior pela vacinação", explicou Décio.
Após dois anos, Salvador volta a contar com um forte calendário de festas. Foram cinco dias de Festival da Virada, nesta semana acontece a lavagem do Bonfim, além de ensaios de verão e o Carnaval em fevereiro. As aglomerações propiciam maior disseminação dos vírus, o que pode gerar um aumento de casos de Covid-19.
Questionado sobre o assunto, o secretário apontou que existe um monitoramento em relação às subvariantes da doença que causam aumento de casos ao redor do mundo. No entanto, aproveitou para cobrar do Ministério da Saúde a entrega das vacinas bivalentes, que protegem contra a variante ômicron.
"Nós estamos observando as subvariantes, com aumento de casos de Estados Unidos e China. O Ministério da Saúde havia nos informado que chegaria vacina bivalente que ainda não chegaram. A vacina pediátrica, de 5 a 11 anos, também não foi fornecida. A Pfizer baby, de 6 meses a 5 anos, Salvador também está sem estoque", explicou Décio.
O secretário ainda apontou as metas da gestão para este ano, que tem como foco o aprimoramento da atenção básica. "A nossa prioridade é o fortalecimento da atenção primária, queremos atingir até 70% no governo Bruno Reis, como estabelece o Ministério da Saúde. Temos a previsão de inauguração de uma maternidade, construção de uma nova UPA, possivelmente em Cajazeiras, e um novo centro de reabilitação. Além disso, queremos qualificar nossas unidades básicas de saúde".
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