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Agosto Laranja - 30/08/2023, 06:00 - Amanda Souza

Especialista chama atenção para os cuidados com Esclerose Múltipla

A neurologista Larissa Teixeira explica que ainda não se sabe as causas da EM

O dia 30 de agosto foi escolhido como o Dia Nacional da Esclerose Múltipla
O dia 30 de agosto foi escolhido como o Dia Nacional da Esclerose Múltipla |  Foto: ILUSTRATIVA: PIXABAY

Para disseminar informações sobre a Esclerose Múltipla (EM) e sensibilizar a sociedade para os desafios impostos pela doença aos seus conviventes, surgiu, em 2014, a campanha Agosto Laranja, um movimento que tenta desmistificar a doença, fomentar o diagnóstico precoce e lutar pela qualidade de vida dos pacientes.

O dia 30 de agosto foi escolhido como o Dia Nacional da Esclerose Múltipla. A EM é uma doença inflamatória direcionada ao sistema nervoso central que, ao atingir células nervosas, prejudica as suas funções neurológicas. A depender da lesão, o paciente pode apresentar desequilíbrio ou um embaçamento da visão, por exemplo.

A neurologista do Hospital Mater Dei Salvador, Larissa Teixeira (CRM 28025), explica que ainda não se sabe as causas da EM, “mas os estudos científicos caminham para uma explicação multifatorial”, diz. Ainda segundo Larissa, o diagnóstico precoce é fundamental para lidar com a condição e “para que os médicos possam atuar quanto antes no controle da inflamação dos neurônios e seu processo de desmielinização, reduzindo a taxa de surtos e possíveis sequelas”.

Por se tratar de uma doença crônica, degenerativa, com possibilidade de progressão e sem proposta de cura, o diagnóstico pode impactar muito. Por isso a médica alerta para a importância de um acompanhamento multidisciplinar, incluindo um psicólogo. “O suporte é essencial para o sucesso do tratamento e qualidade de vida do paciente”.

Há um estereótipo marcante no que se refere à característica incapacitante da EM. Larissa esclarece, no entanto, que há avanços terapêuticos que estão apontando novas possibilidades de vida para os pacientes. “Hoje com muita segurança a gente pode dizer que o paciente pode se aproximar ou ter uma vida completamente normal”, diz a neurologista.

Larissa ainda chama a atenção para outro mito: que a EM é uma condição de idosos. “Pelo contrário! A esclerose múltipla é uma doença predominante entre pessoas jovens, em sua maioria mulheres”.

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