24º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Viver Bem

Proibido! - 07/07/2025, 22:28 - Agência Brasil e Da Redação - Atualizado em 08/07/2025, 10:06

Cuidado! Além de alisantes, Anvisa barra azeite e polpa de fruta

Produtos podem causar riscos à saúde como irritações na pele e problemas respiratórios

Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Agência Nacional de Vigilância Sanitária |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os consumidores devem ficar atentos aos produtos que utilizam no dia a dia, seja nos cuidados com os cabelos ou na alimentação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, na segunda-feira (7), um informe de segurança com orientações sobre o uso de alisantes capilares e publicou resoluções determinando o recolhimento de lotes de alimentos que apresentaram irregularidades.

Leia Também:

De acordo com a Anvisa, alisantes com formol ou ácido glioxílico continuam proibido, pois, essas substâncias, quando expostas a altas temperaturas, como ocorre durante o uso de secador ou chapinha, podem provocar sérios danos à saúde, incluindo irritações na pele, problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura dos fios.

O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde.

A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”.

Além das medidas voltadas ao setor cosmético, também foi determinado o recolhimento de alimentos após análises laboratoriais que apontaram riscos à saúde pública. Entre os itens suspensos estão:

Polpa de morango da marca De Marchi (lote 09437-181, validade até 01/11/2026), reprovada por presença de material estranho, conforme laudo do Lacen/SC;

Champignon inteiro em conserva da marca Imperador (lote 241023CHI, validade 10/2026), com teor de dióxido de enxofre acima do permitido, segundo análise do Lacen-DF;

Molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos (lote 29, validade 01/2026), também com quantidade elevada de dióxido de enxofre;

Azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, cuja origem não foi comprovada e apresentou resultados fora do padrão nos testes de rotulagem e composição. A empresa responsável, Intralogística Distribuidora Concept, está com o CNPJ suspenso.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União e seguem em vigor.

exclamção leia também