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Sai, coronga - 11/11/2022, 16:55 - Pedro Moraes - Atualizado em 11/11/2022, 19:26

Conselho de Saúde teme falta de vacinação para novo público

Pelo menos 70 mil doses da Pfizer BioNTech chegaram a Bahia na última quinta-feira, 10

Pelo menos 70 mil doses da Pfizer BioNTech chegaram a Bahia na última quinta-feira, 10
Pelo menos 70 mil doses da Pfizer BioNTech chegaram a Bahia na última quinta-feira, 10 |  Foto: Divulgação/Sesapi

A remessa inicial, com 70 mil doses de vacinas contra a Covid-19, mais precisamente a Pfizer BioNTech, chegou à Bahia, na última quinta-feira, 10. O público destinado é o de crianças de seis meses a menores de três anos, prioritariamente, para crianças com comorbidades, mas não exclusivamente para esse grupo.

Contudo, para o Conselho Estadual de Saúde (CES), esse quantitativo é insuficiente. O Brasil atualmente comporta aproximadamente 488.970 crianças nessa faixa etária. Acrescentado a isso, esse quantitativo de vacinas é destinado para atendimento também das duas outras doses que completam o esquema vacinal: duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose para esta faixa etária.

“Assim, apenas cerca de 23 mil crianças contabilizando o ciclo vacinal em 3 doses, serão vacinas na Bahia, o que demonstra a falta de prioridade que o governo federal tem dado às crianças em nosso país”, declara Marcos Sampaio.

A vacina para essa faixa etária foi autorizada pela Anvisa desde o dia 16 de setembro. Na concepção do presidente do Conselho, Marcos Sampaio, todas as crianças devem ter a garantia de recebimento da vacina.

“Reconhecemos e valorizamos a importância de poder vacinar as crianças imunossuprimidas e com comorbidades, mas após tanto tempo de espera, é frustrante o número de doses que a Bahia recebeu, ainda mais nesse momento em que as crianças mais precisam devido à nova variante”.

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