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Perigoso! - 26/08/2025, 00:00 - Da Redação

Anvisa proibe suplementos alimentares de duas marcas; veja quais

De acordo com a Anvisa, empresas utilizavam ingredientes não autorizados em seus suplementos alimentares

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (25)
A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (25) |  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (25), a suspensão imediata da fabricação, importação, comercialização, distribuição, divulgação e consumo de todos os produtos alimentícios das marcas Gold Labs e Nutrivalle. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.

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Segundo o órgão regulador, as duas empresas faziam uso de substâncias não autorizadas em suplementos alimentares e foram associadas a relatos de reações adversas graves. Além disso, não possuíam registro sanitário, não estavam devidamente regularizadas e não havia informações sobre os locais de fabricação dos produtos.

Outras marcas também suspensas

Além da Gold Labs e da Nutrivalle, outros suplementos tiveram a produção e a venda proibidas pela Anvisa. Entre eles estão:

  • Magnésio Dimalato
  • Magnésio Quelato
  • Expectos Mel
  • Lipo Magre
  • Max Beauty
  • Gestlac
  • Max Neural

Todos fabricados pela Floral Ervas do Brasil, por atribuírem benefícios terapêuticos e funcionais sem comprovação científica.

Outro item incluído na lista foi a Goma Hidratada Ekobom, da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves, após serem identificados sinais de estufamento. Nesse caso, a própria empresa optou por recolher voluntariamente o produto.

Venda irregular pela internet

Apesar da proibição, suplementos das marcas Gold Labs e Nutrivalle ainda podem ser encontrados em plataformas de e-commerce. De acordo com Renata de Araújo Ferreira, coordenadora de fiscalização da Anvisa, a maior parte das denúncias recebidas envolve justamente a venda online de produtos sem registro e propagandas enganosas.

“O comércio eletrônico é um ponto crítico, porque muitas empresas se aproveitam do ambiente digital para oferecer produtos clandestinos, sem registro e de origem duvidosa”, destacou durante audiência na Câmara dos Deputados no dia 19.

Para enfrentar a prática, a agência tem utilizado ferramentas de inteligência artificial, que já resultaram na remoção de cerca de 60 mil anúncios de suplementos irregulares da internet.

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