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Saúde - 06/12/2024, 06:10 - Silvânia Nascimento

Agentes iniciam ações educativas para combater esquistossomose no Subúrbio

População vai receber orientações sobre o cuidado que precisa ter ao tomar banho em rios e riachos

Doença também conhecida é como barriga d'água
Doença também conhecida é como barriga d'água |  Foto: Redro/Divulgação

Agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria de Saúde de Salvador (SMS) iniciaram, na região do Subúrbio Ferroviário, ações educativas para combater a esquistossomose, doença infecciosa parasitária, também conhecida como barriga d'água, xistose ou doença dos caramujos.

Durante o mês de dezembro, a população vai receber orientações sobre o cuidado que precisa ter ao tomar banho em rios e riachos, como forma de prevenção da doença, que é transmitida por meio de água doce contaminada por caramujos infectados.

"A gente tenta evitar que essa doença chegue até as pessoas. A esquistossomose se hospeda no caramujo e ele hospeda no organismo, ovos que já foram eliminados pelas fezes do ser humano. Os ovos, em contato com a água doce, se transformam na evolução do parasita, no desenvolvimento do verme Schistosoma mansoni que se aloja no caramujo. E o caramujo fica como um hospedeiro intermediário", explicou Pericles Pires, chefe do setor de educação e Mobilização Social do CCZ.

As equipes estarão distribuídas nas Unidades de Saúde da Família (USF) Colinas de Periperi (dias 3, 4, 11 e 12), Nova Constituinte (dias 5,6,13 e 16) e Beira Mangue (9, 10, 17 e 18), até o dia 18, com a realização de palestras, estandes informativos com maquetes e atividades interativas. Também já realizamos essa ação na Boca do Rio, no Bate Facho, porque ali tem um córrego”, completou Péricles.

O especialista alerta que, caso seja encontrado algum animal desse em ambiente de água doce, o indicado é que as pessoas não tenham contato com a água para evitar possível contaminação da esquistossomose.

Ainda segundo ele, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) monitora as localidades que possuem rios e riachos. “Essa ação não é isolada. Ela é uma ação que a gente já faz. Existe um monitoramento que equipe do CCZ para coleta de caramujos quando são encontrados em locais hídricos para saber se estão infectado ou não”, declarou Péricles em entrevista ao MASSA!.

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