Atualmente, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL) possui apenas duas paradas no subterrâneo da capital baiana: as estações Campo da Pólvora e Lapa. Com a aprovação de recursos por parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a Estação Campo Grande se juntará às outras duas no subsolo da cidade, mas com uma profundidade recorde.
De acordo com o anteprojeto do Tramo 4 da Linha 1 (também chamado de “Expansão Sul) do SMLS, obtido pelo Grupo A TARDE, a tendência é que a Estação Campo Grande tenha pelo menos cinco pavimentos no subterrâneo do Centro Antigo de Salvador, podendo chegar a até 60 metros de profundidade.
Hoje, a estação em funcionamento mais profunda de Salvador é a Campo da Pólvora, que possui três pavimentos no subterrâneo da cidade, em uma profundidade de 34 metros, conforme dados oficiais da CCR Metrô Bahia, concessionária do sistema.
A construção de uma nova estação subterrânea no Centro Antigo de Salvador demanda, por parte do governo do estado, uma maior preocupação, já que essa região da cidade possui diversas edificações, muitas delas tombadas como patrimônio histórico e cultural.
Consultado pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) ressaltou que o Teatro Castro Alves (TCA), prédio que está localizado nas proximidades de onde deverá ser instalada a nova estação, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) e recomendou que a obra tome os devidos cuidados com as edificações da região.