O programa Bolsa Família, principal iniciativa de transferência de renda do governo federal, não deve sofrer reajustes em 2025. A informação foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, responsável pelo programa, em entrevistas ao G1 e à TV Globo.
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Segundo o ministro, a decisão de não reajustar os benefícios no próximo ano está diretamente ligada ao controle da inflação. Dias explicou que, com a inflação estabilizada, o valor médio atualmente pago às famílias, de R$ 681,09 por mês, continua garantindo o poder de compra dos beneficiários. Hoje, cada família tem recebido, em média, R$ 230 por integrante, valor que o ministro considera suficiente para ajudar a tirar as pessoas da condição de pobreza.
Não há nenhum estudo [de reajuste], nenhum levantamento, porque dentro da realidade, nesse momento do Brasil, nós temos o poder de compra preservado. É possível comprar, com o valor que pagamos no ano passado, os produtos necessários com base na cesta de alimentos, os produtos de primeira necessidade para estas famílias.
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social
Ainda assim, Wellington Dias não descartou completamente a possibilidade de um reajuste. Ele mencionou que, se houver um aumento significativo da inflação que afete principalmente a população de baixa renda, o governo poderá reavaliar a decisão e discutir um possível aumento nos benefícios.
A proposta final do Orçamento de 2025, que incluirá a definição dos valores do Bolsa Família, deve ser apresentada até o final deste ano, quando será enviada para análise e aprovação do Congresso Nacional.
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