A Casa de Acolhimento Marielle Franco está em campanha de arrecadação para manter as atividades em funcionamento e para a realização da feijoada do “Amanhecer Marielle”, evento realizado no dia 14 de cada mês. Os materiais podem ser entregues no escritório da fundação, localizado na Ladeira da Fonte em Campo Grande, ou por meio do pix [email protected].
A Casa de Acolhimento Marielle Franco ajuda mulheres LGBTQIAPN+ e refugiados em situação de vulnerabilidade social de todo o Brasil. Para as atividades diárias da instituição, estão sendo arrecadados alimentos não perecíveis, roupas, material de higiene pessoal, limpeza e móveis, além de valores em pix.
De acordo com Sandra Munoz, coordenadora da fundação, no momento, as maiores necessidades são em contas de água e energia. “O valor dos boletos está pendente, e essas ações também são para movimentar a Casa e podermos tirar o CNPJ, assim vamos conseguir participar de editais e receber valores”, explica.
Para a feijoada, estão sendo arrecadados feijão, carne e temperos. O alimento será preparado e distribuído no dia 14 às 12h, como parte da programação do “Amanhecer Marielle”. A coordenadora ressalta que a programação é aberta para todos.
O evento começa às 6h na sede da instituição com uma queima de fogos. Sandra Informa ainda que às 8h os participantes vão até a passarela do Iguatemi para estender uma faixa que indaga “Quem mandou matar Marielle?”, vereadora do Rio de Janeiro, morta no dia 14 de março de 2018 em um atentado como símbolo de indignação e resistência.
Após a distribuição da Feijoada será realizada uma intervenção. “Teremos poesia e roda de conversa com os parceiros da faculdade Jorge Amado para bolar o próximo “Amanhecer Marielle”, aclara Sandra.
O evento pretende relembrar o dia do assassinado da deputada, pressionar as autoridades para a resolução do caso e dar visibilidade a violência as mulheres na política. “Nós vamos continuar realizando essas atividades, já sabemos quem a matou, mas vamos prosseguir com as ações para marcar a data e impor a finalização da história”, afirma Sandra.