O empresário Vinícius Gritzbach, de 38 anos, assassinado com tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na última sexta-feira (8), tinha acordo com o Ministério Público estadual (MPSP) para ‘caguetar’ policiais civis de quatro delegacias paulista.
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Ele também tinha detalhes do esquema que o Primeiro Comando da Capital (PCC) utilizava para lavar dinheiro. De acordo com informações do Metrópoles, a Polícia Civil, o MPSP e a Polícia Federal (PF) querem descobrir quem são os executores e mandantes do crime.
Após um longo período de negociação, Gritzbach fechou um acordo de delação em março deste ano com a promotoria do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O empresário se comprometeu a desembolsar uma multa de R$ 15 milhões para ser perdoado judicialmente na acusação por organização criminosa, além de redução de pena nos crimes de lavagem e regime aberto em caso de condenação.
PCC
Vinícius também se comprometeu a entregar alguns integrantes do PCC como Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, Cláudio Marcos de Almeida, Django, ambos mortos, e Silvio Luiz Ferreira, o Cebola.