Após matar um colega de profissão, o taxista Washington Luiz de Brito Almeida não vai sair da cadeia pelos próximos 12 anos. Ele foi condenado por homicídio qualificado em julgamento realizado na segunda-feira (26), em Salvador. A vítima se chamava Alexandro Rocha Souza.
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Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), Washington recebeu a condenação por impossibilitar a defesa da vítima. Ele atirou em Alexandro devido a uma dívida, ocasionada pelo não pagamento de multa e diárias pelos dias que o veículo ficou apreendido pela gerência de táxi.
Washington respondia ao processo em liberdade e vai cumprir a pena inicialmente em regime fechado. A polícia chegou a pedir a prisão dele, mas a Justiça não acatou por ele ser réu primário, ter residência fixa e trabalho.
A sentença foi proferida pelo juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira, do 1º Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Salvador, que determinou a prisão do condenado, descrevendo a conduta criminosa como "altamente reprovável" e "de excessiva violência e desprezo pela vida humana".
Relembre
Alexandro Rocha Souza foi brutalmente assassinado no dia 20 de agosto de 2019, no Largo do Campo Grande, próximo ao Teatro Castro Alves.
Conforme testemunhas, a vítima teria sido ameaçado de morte pela manhã no ponto de táxi e, à noite, o suspeito voltou e atirou no peito do colega de profissão. Ao cair no chão, a vítima ainda foi baleada na cabeça.
De acordo com a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Alexandro foi atingido quatro vezes.
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