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Na mira da polícia - 09/09/2024, 09:14 - Da Redação - Atualizado em 09/09/2024, 10:17

Suspeito de lavar dinheiro, Gusttavo Lima diz ser vítima de injustiça

Empresa do cantor é alvo da mesma operação que resultou na prisão de Deolane Bezerra

Empresa do cantor Gusttavo Lima virou alvo de investigações da Polícia Civil
Empresa do cantor Gusttavo Lima virou alvo de investigações da Polícia Civil |  Foto: Reprodução/Instagram @gusttavolima

O nome do cantor Gusttavo Lima foi associado à Operação Integration, a mesma responsável pela prisão preventiva de Deolane Bezerra e que foi realizada pela Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa que promovia lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

Na noite de domingo (8), uma reportagem exibida no Fantástico, da TV Globo, deu mais detalhes sobre o caso e revelou que a empresa “Balada Eventos”, que pertence ao sertanejo, teve R$ 20 milhões bloqueados pela Justiça. Diante das acusações, Gusttavo Lima usou as redes sociais para se pronunciar.

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O principal elemento para ligar o cantor ao esquema foi a venda do avião da companhia de Gusttavo Lima para uma outra instituição suspeita, a empresa JMJ. Porém, segundo o cantor, a comercialização da aeronave ocorreu de forma legal e ele estaria sendo vítima de “injustiça” e “abuso de poder”.

Cantor nega envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro
Cantor nega envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro | Foto: Reprodução/Instagram @gusttavolima

Primeiro, o artista contou que o avião foi vendido para uma outra empresa que está sendo investigada pela polícia, mas o comprador teria desistido e o dinheiro foi devolvido: “Injustiça. Em 2023, a Balada Eventos efetuou a venda de uma aeronave para uma das empresas investigadas. Foi pago um valor a título de sinal em decorrência desse contrato. Essa aeronave seguiu para uma inspeção pré-compra, onde, diante do laudo que foi emitido, essa pretensa compradora desistiu da compra. Foi feito um destrato do contrato entabulado e a Balada Eventos devolveu o valor recebido a título de sinal”.

Foi então que a venda aconteceu para a JMJ, um dos alvos principais do caso. “Posteriormente, a Balada Eventos vendeu essa aeronave para a JMJ. Em 2023, o contrato foi devidamente cumprido pela empresa JMJ e a Balada Eventos emitiu o recibo de transferência dessa aeronave”, relatou.

Imagem ilustrativa da imagem Suspeito de lavar dinheiro, Gusttavo Lima diz ser vítima de injustiça
Foto: Reprodução/Instagram @gusttavolima

Gusttavo Lima afirmou que compreende o motivo da empresa dele estar sendo investigada, mas nega o envolvimento na organização criminosa. Ele alfinetou a atuação da Justiça no caso. “Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito dessa operação simplesmente por ter se transicionado comercialmente com essas empresas investigadas. Houve um excesso, sim, por parte da autoridade. Poderia ter sido emitida uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas”, disparou.

Por fim, Gusttavo Lima se declarou inocente: “Se a Justiça existir nesse país, ela será feita… São 25 anos dedicados à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir… Sou honesto”.

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