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CERCO FECHADO - 12/05/2024, 18:30 - Leo Moreira/Portal A Tarde

Saiba quem são as lideranças do CV transferidas para segurança máxima

Detentos são apontados como mandantes de vários homicídios que aconteceram no final da última semana em Feira

A operação foi deflagrada pelo Ministério Público estadual
A operação foi deflagrada pelo Ministério Público estadual |  Foto: https://jornalmassa.com.br/seguranca-publica/chefoes-de-faccoes-criminosas-sao-transferidos-de-presidio-na-bahia-1257393

As quatro lideranças criminosas transferidas na manhã deste domingo (12), de Feira de Santana para ao Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, integram uma das principais facções do país, o Comando Vermelho (CV). A informação foi obtida pelo Portal A TARDE.

Segundo apurações da reportagem, os detentos são: Paulo Vinícius Brandão Silva, conhecido como 'Xandi', Pedro Henrique Bastos Cerqueira, o 'Peu', Victor de Freitas Silva, vulgo 'Da Jega' e Darlan da Silva Conceição. Todos foram alvos da ‘Operação Controle’, deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e Ministério Público (MP-BA).

Também conhecido como Xandi, Paulo Vinícius tem 25 anos é oficialmente servente em construção civil, porém, ele é apontado como responsável por comandar as ações da facção nos territórios da Ilha das Cobras e Conceição.


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Já Peu, de 28 anos, as investigações dizem que ele era gerente do tráfico de drogas no bairro de Queimadinho. Enquanto Victor de Freitas Silva, conhecido na vida do crime como "Da Jega", é o mais novo do quarteto. Com 23 anos, ele é o comandante da organização criminosa nos bairros de Asa Branca e Novo Horizonte.

O último da lista é Darlan. Considerado de alta periculosidade, com 28 anos, ele tem fortes ligações com o Comando Vermelho e seria o braço da facção no bairro de Feira VII. Todos os detentos são nascido na Bahia.

Conforme a SSP, eles foram transferidos após as investigações apontarem como responsáveis por mandar matar rivais e orquestraram os ataques, que resultaram nas mortes registradas no município na última semana. Ao todo, ao menos oito pessoas morreram. O intuito dos ataques é ampliar território de atuação das facções.

A ação visa isolar as lideranças, tirando-lhes a possibilidade de comunicação com demais integrantes das facções. Os mandados foram expedidos pelo Plantão Judiciário, acatando requerimento realizado pelo Gaeco em conjunto com promotores de Justiça plantonistas. O material apreendido será submetido à conferência e análise pelo Gaeco e Seap, e posteriormente encaminhado aos órgãos competentes para adoção das medidas cabíveis.

A operação foi deflagrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial Operacional de Combate ao Crime Organizado (Gaeco); pela Secretaria de Segurança Pública (SSP); pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), por meio do Grupo de Segurança Institucional (GSI), Comando de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (Cmep) e do Grupamento Especializado em Operação Prisionais (Geop); pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, por meio do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL).

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