O bilionário Thiago Brennand, de 43 anos, acusado de estuprar uma americana em São Paulo, e que está preso, encarou a câmera da cadeia e concordou com o juiz em dar início ao seu interrogatório por videoconferência. Os detalhes do interrogatório, que ocorreu no dia 21 de junho, foi divulgado pelo site Metrópoles.
Em quase duas horas depondo, Brennard afirmou que a denúncia é “absurdamente mentirosa”, colocou-se na posição de vítima do processo e chegou a insinuar que a mulher que o acusa já teria trabalhado como prostituta.
Os advogados de defesa também incluíram no processo cerca de 1,5 mil mensagens de WhatsApp que teriam sido trocadas entre a americana e o empresário com o intuito de tentar provar que o sexo foi consensual.
À Justiça, Brennand chegou a afirmar que está “preso por vontade própria”, que só voltou ao Brasil porque os pais estão doentes e reclamou que “não há uma punição reversa para essa onda de acusações sexuais”.
“Porque, se houvesse, não ousariam fazer um processo escatológico como esse”, afirmou o empresário. “Vingança é uma palavra muito pequena para uma atrocidade desse tamanho, entendeu? É preciso uma pessoa de uma índole muito, muito ruim, de uma crueldade draconiana, para fazer o que estão fazendo.”