O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) pediu ao Tribunal de Justiça (TJSP) a prisão de um policial militar por suspeita de executar a tiros o MC Primo. O crime aconteceu no dia 19 de abril de 2012. De acordo com a perícia feita pela Polícia Civil, Jadielson da Silva Almeida foi morto com 11 tiros em frente à casa onde morava, no bairro Jóquei Clube, em São Vicente, no litoral de São Paulo.
A mãe do funkeiro, Maria Silene da Silva, de 61 anos, contou que ficou surpresa com a notícia de que o MP havia pedido a prisão do suposto autor do crime. "Eu sofro até hoje. Esse pedido é uma luz, uma luzinha no final do túnel. Eu vou pedir Justiça. A família toda está pedindo Justiça”, pontuou, em entrevista ao G1.
Em outro trecho, Maria Silene contou que mesmo passados 10 anos do assassinato filho, ela ainda não foi informada sobre qual teria sido a motivação do crime. “Ele não mexia com ninguém. Até hoje, eu tento descobrir o que aconteceu. Logo na semana do acontecido [da morte], os policiais da corregedoria [que apuram irregularidades administrativas] estiveram aqui e não encontraram os motivos".
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Dia do crime
MC Primo foi abordado por homens armados que estavam em uma motocicleta e em um carro branco quando chegava em casa, no bairro Jóquei Clube, em São Vicente. De acordo com as investigações, antes do funkeiro ter sido executado com 11 tiros, ele pediu para que a mulher e os dois filhos entrassem rapidamente em casa.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), MC Primo tinha quatro perfurações no tórax, duas na coxa direita, uma no ombro, três nas costas e uma no punho esquerdo.