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Virou a casaca! - 02/06/2025, 20:00 - Da Redação

Polícia ou ladrão? Civil é suspeito de atuar com milícia no sul baiano

Além do envolvimento com o grupo criminoso, policial é acusado de falsidade ideológica

Servidor é acusado de ter praticado atos de ameaça, agressão e coação
Servidor é acusado de ter praticado atos de ameaça, agressão e coação |  Foto: Divulgação / PC-BA

Um policial civil lotado no município de Gongogi, no sul da Bahia, está sendo investigado por suspeita de envolvimento com milícia armada, ameaça, coação e uso de identidade falsa. A denúncia levou à abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pela Polícia Civil, conforme estabelece a Portaria nº 42/2025, publicada no Diário Oficial do Estado em 23 de maio.

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Segundo o documento, assinado pelo delegado-geral da corporação, André Augusto de Mendonça Viana, o servidor é acusado de ter praticado “atos de ameaça, agressão e coação no curso de disputas possessórias, cooptando terceiros para o cometimento de ilícitos em contexto de milícia armada”. Ainda de acordo com a portaria, ele teria se valido da posição funcional como policial civil e usado uma identidade falsa de delegado de polícia.

O caso é considerado grave e já motivou uma decisão judicial. A portaria informa que os fatos são alvo de uma Ação Cautelar Inominada, que tramita na Vara Criminal de Itacaré. Como medida cautelar, o juiz determinou a suspensão do policial por 90 dias.

O PAD foi instaurado no âmbito da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD) da região sul do estado, que terá 60 dias para concluir os trabalhos. Se confirmadas, as condutas descritas podem configurar infrações previstas na Lei Estadual nº 11.370/2009, que trata do regime disciplinar dos servidores da Polícia Civil.

Até o fechamento desta matéria, a identidade do servidor não havia sido divulgada oficialmente. A Polícia Civil da Bahia ainda não se manifestou publicamente sobre o caso.

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