A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (4), a Operação Nobreak. A ação visa apurar a contratação realizada pela prefeitura municipal de Araripina, em Pernambuco, com verbas do Fundeb, em que foi contratada uma suposta empresa de fachada/fantasma, por meio de adesão à ata de registro no município de Curaçá, na Bahia, para o fornecimento de notebooks pelo valor de R$ 6.627,30 cada, totalizando R$ 2.849.739,00.
Ao todo, cinco mandados de busca e apreensão são cumpridos: três no município de Juazeiro e dois na sede da Prefeitura de Araripina. A PF não detalhou o motivo da ação na cidade do norte-baiano.
De acordo com as apurações iniciais, teriam sido identificados supostas fraudes à licitação e um superfaturamento na compra dos notebooks, que totalizou mais de R$ 1.2 milhão.
Há indícios da existência de uma organização criminosa especializada no desvio de verbas públicas e lavagem de capitais.
Os crimes investigados são de peculato, pagamento com preterição da ordem cronológica de exigibilidade, fraude em licitação e contrato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.