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JUSTIÇA FEITA? - 03/10/2023, 15:23 - Da Redação - Atualizado em 03/10/2023, 15:44

PM que pipocou sócio de oficina fica 'limpo' de crime

Alvo dos tiros disparados por policial, vítima sobreviveu ao ataque com lesões no tórax e na perna

Alvo dos tiros disparados por PM, vítima sobreviveu ao ataque com lesões no tórax e na perna
Alvo dos tiros disparados por PM, vítima sobreviveu ao ataque com lesões no tórax e na perna |  Foto: Felipe Iruatã/Ag. A TARDE

Um soldado da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) acusado de atirar contra um dos sócios de uma oficina mecânica recebeu, no último dia 26 de setembro, passe livre da Justiça baiana. O crime ocorreu no ano de 2019. À época, a vítima tinha 55 anos de idade e sobreviveu ao ataque por arma de fogo.

Com os tiros, o homem teve lesões no lado esquerdo do tórax e na perna. No mesmo dia do crime, o agente abandonou o próprio posto de trabalho, atitude que o fez virar alvo de ação militar. Ainda assim, a pena prevista para o delito no código militar é de detenção de cerca de três meses a um ano, com precisão de quatro anos.


No geral, a 1ª Vara de Auditoria Militar de Salvador argumentou na extinção de punibilidade que a denúncia no Ministério Público contra o PM foi recebida em fevereiro de 2023, quatro anos depois do crime. Como resultado, se tornou impossível impor uma pena para o infrator.

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Conforme apontado pela denúncia, o policial deixou o posto de serviço sem autorização de um superior por volta das 14h do dia 11 de fevereiro de 2019. Na oportunidade, ele informou a um colega que estava de saída, porém não revelou o destino. Ao chegar na oficina mecânica onde estava o sócio, o acusado abriu fogo por causa de insatisfação com a compra de um radiador.

Acima de tudo, o policial militar foi absolvido do crime depois de apresentar um laudo de insanidade mental. Conforme relatado pela Justiça, ele estava "completamente insano" no momento em que cometeu o crime.

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