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Ilhéus - 16/01/2024, 07:49 - Da Redação - Atualizado em 16/01/2024, 11:01

PM que matou jovem é liberado após 'dar as caras' em delegacia

João Wagner alegou que o disparo da arma de fogo foi acidental

Fernanda Pereira foi morta na madrugada da última quinta-feira (11), em Ilhéus
Fernanda Pereira foi morta na madrugada da última quinta-feira (11), em Ilhéus |  Foto: Reprodução | TV Santa Cruz

O policial militar João Wagner Madureira, suspeito de mata a jovem Fernanda Santos Pereira, 23 anos, a tiros, em um posto de combustível, em Ilhéus, se apresentou à polícia nesta segunda-feira (15). A jovem de 23 anos foi morta na madrugada da última quinta (11).

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Segundo informações do g1, o PM foi ouvido, mas acabou liberado porque o prazo para prisão em flagrante havia encerrado. Entretanto, a polícia destacou que o caso continuará sendo investigado.

Durante depoimento, João Wagner alegou que o disparo da arma de fogo aconteceu de forma acidental. Após o tiro, a vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Costa do Cacau, mas não resistiu aos ferimentos. Fernanda foi sepultada na sexta (12), no cemitério da cidade.

Confira nota da defesa

É com profundo pesar que comunicamos a todos sobre o trágico incidente envolvendo o policial militar João Wagner Madureira, conhecido como Cenoura, lotado na 69ª CIPM, na madrugada desta quinta-feira(11/01).

No calor de uma discussão, o PM se envolveu em um incidente fatal que resultou na perda de uma vida. O policial sempre dedicou sua carreira à defesa da sociedade e, em especial, à proteção das mulheres atendendo e prestando socorro em diversos casos de agressão a mulher. O ocorrido é inquestionavelmente repugnante, e estamos cientes da gravidade dos fatos.

João Wagner está comprometido em se apresentar voluntariamente às autoridades competentes e cooperar plenamente com as investigações em curso. Entendemos que essa tragédia em questão não apaga sua história em defesa da sociedade enquanto policial militar, mas compreendemos a responsabilidade de responder judicialmente por seus atos. Como deve sempre ser, independente de quem seja.

É importante esclarecer que, embora as acusações de feminicídio estejam presentes na cobertura midiática, afirmamos categoricamente que o policial militar não conhecia a vítima e que o ato não foi motivado por violência doméstica, familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que João Wagner Madureira aparece com uma arma em punho apontada para o chão. As imagens não divulgadas irão provar que a arma não tinha a intenção de intimidar a vítima, mas sim afastar pessoas alteradas na localidade. Quanto ao disparo ocorrido, esse se deu de forma acidental, quando a vítima e o policial entraram em vias de fato, momento em que a vítima tenta segurar a arma do policial, acabando por acionar a tecla do gatilho de forma involuntária como mostra as imagens divulgadas e que resultou na fatalidade que lamentamos profundamente.

João Wagner Madureira reconhece a gravidade do ocorrido e está preparado para responder perante a justiça dos homens e a justiça divina. Neste momento difícil, expressamos nossas sinceras condolências à família enlutada.

Nosso compromisso é com a verdade e a justiça, e confiamos no devido processo legal para esclarecer os detalhes deste trágico episódio.

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