PM que jogou motoboy de ponte chora durante audiência de custódia; saiba o resultado

Militar arremessou homem de ponte em São Paulo |  Foto: Reprodução

O soldado da Polícia Militar (PM), Luan Felipe Alves Pereira, caiu em lagrimas durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (5), no Tribunal de Justiça Militar (TJM). Na ocasião, o juiz decidiu manter a prisão preventiva do policial, acusado de jogar o motoboy Marcelo Amaral, de 25 anos, de uma ponte em Cidade Ademar, zona sul de São Paulo.

O juiz apontou “fortes indícios” de lesão corporal dolosa e citou possíveis crimes de peculato e prevaricação relacionados ao caso. “Não há como acolher as declarações do investigado”, declarou o juiz.

Assista:

🚨 Após ser flagrado arremessando um motoboy de uma ponte e afirmando que teria descido para ter dado um tiro, o policial chora durante a audiência de custódia.

pic.twitter.com/5MIsL6GjnJ

— Africanize (@africanize_) December 5, 2024

Durante a audiência e depoimento anterior na Corregedoria da PM, Luan afirmou que sua intenção era apenas “levantar o jovem do chão”, contradizendo as imagens gravadas pelas câmeras corporais e por um celular.

Veja o momento do crime:

Dos vídeos mais bizarros e revoltantes que já vi. Aparentemente algemado, homem é lançado por um PM de São Paulo do alto de uma ponte. Esse tipo de "conduta" remete à SS, a polícia nazista. Triste saber que muitos imbecis fazem piadinha do caso. pic.twitter.com/L0mG7a5i93

— Rodrigo Craveiro (@rodrigocrave42) December 3, 2024

Chocante!

O caso ocorreu na madrugada de segunda-feira (2), durante uma operação policial que dispersou um baile funk. O mostra o momento em que Luan joga o Marcelo da ponte, após supostamente persegui-lo.

Os relatos internos dos policiais omitem essa parte do episódio, mas as imagens levaram ao imediato afastamento de 12 agentes e à abertura de um inquérito na PM. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso não foi apresentado à Polícia Civil, contradizendo o relato dos policiais.

Luan permanece detido no Presídio Militar Romão Gomes enquanto o caso segue em investigação. A prisão preventiva deve durar até que novas provas ou decisões judiciais alterem sua situação.