
Condenado a mais de 200 anos de prisão, Francisco de Assis Pereira, de 56 anos, mais conhecido como Maníaco do Parque, pode ser liberado em 2028, porém, a advogada contratada para defendê-lo é contra a soltura do cliente, que já cumpriu quase 27 anos de prisão.
Carolina Landim alega que Fracisco não passou por acompanhamento psiquiátrico e não há laudos sobre a sua condição mental. Em 2028, ano que o homem completará 30 anos detido, a advogada terá que fazer o pedido para a Justiça, mas ela se diz favorável à permanência de Francisco na cadeia. “Não faria. Por mim, ele ficará preso para sempre”, declarou, em entrevista a Ullisses Campbell, do O Globo”.
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A advogada destaca que o Maníaco do Parque tem comportamento estranho, já que exigiu um tratamento dentário completo, um rádio e um par de patins para participar de um documentário. “Ele exige dentes de porcelana. Não aceita dentadura nem resina”, completou. As informações são do portal Metrópoles.
Ainda segundo o site, laudos do Instituto Médico Legal apontam que o homem chegou a morder e arrancar partes do corpo de vítimas com os dentes. Na adolescência, ele foi diagnosticado com amelogênese imperfeita, condição que compromete o esmalte dos dentes e causa esfarelamento da arcada dentária.
Carolina alerta que o risco de reincidência é alto por causa do diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial e do histórico de crimes cometidos pelo homem.
Relembre o caso
Entre os anos de 1997 e 1998, Francisco de Assis Pereira atraia mulheres para o Parque do Estado, em São Paulo, com o pretexto de oferecer trabalhos como modelo. Mas na verdade ele abusava sexualmente das vítimas e depois as matava. O caso chocou o Brasil, e em agosto de 1998, o Maníaco do Parque foi preso.