Um exame pericial sobre a execução de Jadielson da Silva Almeida, o MC Primo, em 19 de abril de 2012, apresenta que um dos 11 projéteis que atingiram a vítima saiu da arma de um policial militar, a quem já foi pedida a prisão preventiva.
A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) ao Tribunal de Justiça (TJSP).
“[Um] exame pericial comprovou que um dos projéteis que atingiram a vítima e que foi retirado de seu corpo foi efetuado pela arma de fogo da Polícia Militar do Estado de São Paulo [...] uma pistola Taurus, calibre .40”, consta em material do MPSP.
Ainda de acordo com o documento do Ministério Público, a "execução foi realizada por grupo criminoso armado", mas, até o momento, "apenas um dos criminosos foi identificado, tratando-se de um policial militar".
O agente em questão está sendo denunciado após dez anos do crime, pois, só agora, em 2022, a perícia realizada no projétil revelou que o disparo saiu da arma de fogo que estava sob poder dele.