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Crime bárbaro - 09/11/2022, 08:37 - Everton Santos

Padrasto mata enteado de 3 anos que estava com saudades da mãe

Homem chegou a mentir sobre os ferimentos do menino, mas foi preso

Criança foi morta por padrasto no Distrito Federal
Criança foi morta por padrasto no Distrito Federal |  Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem foi preso após matar o enteado de 3 anos, em Ceilândia, no Distrito Federal, nesta terça-feira (8). O menino sofreu as agressões após reclamar que estava com saudade da mãe. O suspeito levou a vítima ao hospital e ainda mentiu, afirmando que a criança teria caído de bicicleta. Porém, ao ser confrontado, admitiu o crime e acabou preso.

O padrasto, que tem 24 anos, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no início da tarde desta terça, contando que a criança havia caído de bicicleta e batido a cabeça no chão. O garoto foi atendido e encaminhado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), já com parada cardiorrespiratória. A morte foi confirmada logo depois.

Como as lesões identificadas pela equipe de saúde eram incompatíveis com a versão do suspeito, os médicos chamaram a Polícia Civil. O homem foi conduzido à 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), onde assumiu ter matado a criança.

“As lesões estavam incompatíveis com o que ele narrou no hospital, então a gente o conduziu para a delegacia. Lá, ele acabou admitindo que se excedeu e agrediu a criança, que caiu e bateu a cabeça na quina do rodapé na cozinha”, explica o delegado Vítor de Mello.

O padrasto disse que não tinha intenção de matar a criança e que queria “corrigir” o comportamento do menino, após uma “birra” pela ausência da mãe. “Ele foi autuado por homicídio qualificado. São lesões grandes, que nem condizem com essa versão que ele contou, mas vamos aguardar o laudo cadavérico para entender melhor”, detalha Vítor.

A mãe do menino estava trabalhando, em Taguatinga, quando recebeu a ligação do homem, informando a versão inventada sobre a queda de bicicleta. Ela voltou para casa e, depois, foi comunicada sobre a morte do filho. Ouvida na delegacia, a mãe foi liberada.

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