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Brutalidade - 20/02/2025, 07:01 - Da Redação - Atualizado em 20/02/2025, 08:47

Mulher trans e amiga têm morte transmitida ao vivo por 'tribunal do crime'

O assassinato teria sido encomendado de dentro de presídio

As vítimas foram torturadas antes de serem mortas
As vítimas foram torturadas antes de serem mortas |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Duas jovens foram brutalmente assassinadas e tiveram a execução transmitida, ao vivo, por chamada de vídeo para um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE). O indivíduo é suspeito de ordenar o crime. As vítimas, Anna Clara Ramos Felipe e Ayla Pereira dos Santos, ambas de 18 anos, desapareceram no dia 28 de janeiro e foram encontradas no dia seguinte, amordaçadas e com marcas de tortura.

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A Polícia Civil cumpriu, nesta terça-feira (18), um mandado de busca e apreensão na cela do preso investigado. Celulares e chips, incluindo o aparelho que teria sido usado para exibir a execução, foram apreendidos.

Além do detento, três pessoas foram presas por suspeita de envolvimento: uma jovem de 19 anos, uma mulher e um homem de 34. Eles foram autuados em flagrante por ocultar os corpos. Um quinto suspeito teve a prisão decretada e segue foragido, segundo informações do g1.

Ordem de dentro do presídio

Segundo informações, as vítimas tinham ligação com uma facção criminosa, e a ordem para o crime teria partido de dentro da prisão. A polícia segue investigando a motivação exata do duplo homicídio.

Queimados e ocultados

As jovens foram levadas para uma casa em Tangará, município de Santa Catarina, onde passaram por sessões de tortura antes da execução. Logo em seguida, os corpos foram levados para uma região de mata após a morte. Anna Clara foi encontrada em uma moita, com queimaduras nas costas. Já Ayla foi enterrada em uma cova rasa, também com sinais de tortura.

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