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Postura lamentável - 05/01/2025, 12:08 - Da Redação

Mulher que ofendeu funcionária em loja pet é enfermeira

Caso aconteceu em uma loja localizada na Avenida Paralela

Inicialmente, Camila teria se identificado como juíza
Inicialmente, Camila teria se identificado como juíza |  Foto: Reprodução / Instagram

O vídeo de uma mulher, acompanhada do marido, ofendendo e sendo racista com uma funcionária da loja Petz ,na região da Paralela, viralizou nas redes sociais na noite deste sábado (4). As imagens tomaram grandes proporções e já se sabe quem é ela.

A verdade é que a história de ser juíza era apenas um 'baratino'. Camila Ferraz Barros é enfermeira e trabalha como Gerente de Operações em um hospital particular de Salvador.

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Investigação

A Polícia Civil, em nota enviada para o Portal Massa!, disse que “A 9ª Delegacia Territorial da Boca do Rio investiga uma ocorrência de injúria racial, lesão corporal culposa e ameaça, ocorrida no sábado (4), dentro de um pet shop localizado na Avenida Luís Viana Filho, bairro Imbuí, em Salvador. Segundo o registro, a gerente do estabelecimento, juntamente com duas funcionárias, afirmam que foram ameaçadas e agredidas por uma cliente. A gerente, além das ameaças e agressões, informou que foi vítima de injúria racial pela mulher que proferiu palavras de cunho racista. Já a cliente alegou que foi xingada e agredida fisicamente por diversos funcionários e dois seguranças da referida loja, além de ser filmada sem autorização. Diligências e oitivas estão sendo realizadas para apurar todas as circunstâncias do caso”, diz nota.

Até o momento Camila não se pronunciou sobre o ocorrido.

Em nota publicada nas redes sociais, o Mater Dei Salvador falou sobre o assunto. Confira a trecho do texto e, abaixo, a publicação completa:

“A Rede Mater Dei tomou conhecimento, através de vídeos veiculados em mídia social, de um episódio envolvendo uma de suas colaboradoras, e funcionários de um estabelecimento comercial. A Rede Mater Dei não compactua e repudia veementemente qualquer ato de discriminação, racismo, etarismo, homofobia, bullying ou qualquer forma de preconceito que viole os direitos humanos e desrespeite as diferenças”.

Comentário do hospital
Comentário do hospital | Foto: Reprodução / Instagram @materdeisalvador

Entenda o caso

Camila teria ido até a loja para comprar vermífugo para gato, porém, durante o atendimento, ela teria tido um desentendimento com algumas perguntas feitas pela atendente sobre o animal. Em seguida, ela procurou outro colaborador, exigindo o nome da atendente para abrir um processo por "má conduta". Diante da negativa, a mulher retornou à atendente e proferiu novas palavras ofensivas.

“Eu poderia dar ordem de prisão. Eu estou exaltada pela forma como sua funcionária (me atendeu). E você, como gerente, deveria me tratar assim. Você mudou a narrativa, como gente petista, baixa e preta”, afirmou a cliente, direcionando as acusações à gerente do estabelecimento.

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