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Compra do silêncio - 02/02/2024, 11:29 - Redação

Mulher que denunciou estupro coletivo de PMs diz ter sido subornada

Vítima teria fingido interesse na negociação para buscar informações sobre os envolvidos

Conversa sobre o caso e barriga grávida da vítima
Conversa sobre o caso e barriga grávida da vítima |  Foto: Reprodução/g1

A mulher que afirmou ter sido estuprada por 12 homens, sendo 11 policiais militares, e depois engravidado alega que foi subornada pelos envolvidos para não denunciar o caso oficialmente. Prints enviados ao portal g1 mostram um intermediário tentando fechar um acordo com a vítima para 'abafar' o caso de vez.

À reportagem, ela contou que foi procurada por um PM através da rede social WhatsApp, pouco antes de realizar o aborto para abdicar da gravidez provocada pelo estupro. Este homem não seria um dos supostos agressores, mas estaria intermediando as conversas entre as partes.

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De acordo Allan Kardec Campo Iglesias, advogado que representa a mulher, ela fingiu se interessar na proposta para adquirir mais informações sobre os autores do crime, já que ela teria sido 'dopada' quando sofreu os abusos. Ela diz ter sido abordada com objetivo de não entregar os nomes dos envolvidos.

"Me procuraram para 'deixar isso pra lá', já que a minha intenção era interromper a gravidez mesmo. Pediram para que eu desse um número, disse R$ 50 mil. Responderam que estavam todos 'quebrados' e diminuíram para R$ 30 mil. Acabou ficando em R$ 20 mil", detalhou.

Nas imagens com as conversas, é possível notar uma combinação dos valores entre os próprios policiais, antes do negócio "aceito" ser enviado para a mulher. Também é possível ver as tratativas dela com o intermediário dos supostos criminosos.

Prints que revelam conversas sobre a tentativa de subornar a vítima
Prints que revelam conversas sobre a tentativa de subornar a vítima | Foto: Reprodução/g1

Um deles diz que "todos aceitaram", mas "fixaram o valor em 20 [mil]", sendo "10 de cara e os outros 10 quando acabar [o caso]". Já a segunda mostra a vítima dizendo que "só queria acabar com isso logo" e que o valor de R$ 30 mil seria o "mínimo depois de tudo".

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