![Ato no Farol da Barra em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em setembro de 2022](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/380x300/Artigo-Destaque_01214110_00-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01214110_00.jpg%3Fxid%3D5634480&xid=5634480)
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou, na manhã desta quarta-feira, 11, ao secretário estadual de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, e aos dirigentes das polícias Federal (PF), Rodoviária Federal (PRF) e Civil, que estabeleçam, com urgência, o monitoramento sobre possível necessidade de reforço da segurança, durante todo o dia, especialmente, nas imediações do Farol da Barra, em Salvador.
A região, nos últimos anos, concentrou manifestações de pessoas que, com a camisa amarela da Seleção Brasileira, pediam por intervenção militar ou declaravam apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O objetivo do pedido é garantir a ordem e evitar acontecimentos similares aos do último domingo, 8, em Brasília, quando aglomerações com a finalidade de dissolução do Estado Democrático de Direito destruíram o patrimônio público, histórico e cultural do país.
A providência adotada partiu de um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou a existência da circulação de mensagem sobre suposta mobilização antidemocrática, em fase de articulação nas redes sociais, intitulada "Mega Manifestação Pela Retomada do Poder". A denúncia chegou ao conhecimento do MPF por meio do canal aberto pela instituição para receber informações sobre os atos de vandalismo na capital federal.
Nos ofícios, o MPF também solicitou que, caso o evento se concretize, sejam identificadas as pessoas que se manifestem com teor voltado à dissolução do Estado Democrático de Direito ou qualquer outro conteúdo de caráter antidemocrático. A medida tem o propósito de assegurar a eventual apuração e responsabilização dos envolvidos.
Os pedidos vão instruir notícia de fato que tramita na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) do MPF, com o objetivo de: "apurar eventuais ilegalidades, pela perspectiva dos limites da liberdade de expressão e defesa do Estado Democrático de Direito, nas manifestações realizadas como protesto ao resultado das eleições para presidente do Brasil".