O Ministério Público da Bahia (MPBA) denunciou o delegado Antônio Carlos Magalhães à Justiça. Ele é acusado por colegas de farda de assédio sexual e injúria. Quatro servidoras denunciaram o indivíduo, mas apenas uma investigadora e uma escrivã acabaram mencionadas.
Acompanhe o caso:
Delegado acusado de assediar colegas de farda é indiciado em SSA
Delegado acusado de assediar investigadoras nega acusações
Sindicato cobra punição "exemplar" para delegado suspeito em Salvador
As vítimas relatam situações vividas entre 15 de abril e 19 de setembro deste ano, na 28ª Delegacia (DT/Nordeste de Amaralina), em Salvador. Antônio exerceu comando da unidade policial até o mês de setembro.
Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, o delegado se tornará réu do processo, que agora ‘corre’ em segredo judicial. A primeira audiência de instrução criminal está agendada para o final de janeiro.
Descubra os detalhes da denúncia
De acordo com a denúncia apresentada pelo MPBA, Antônio Carlos Magalhães utilizava sua posição hierárquica para constranger servidoras com “atos libidinosos, elogios inapropriados e ofensas verbais”.
O delegado teria praticado ainda, contra uma das vítimas, toques no corpo sem o consentimento dela, além de aproximações invasivas e comentários ‘ao pé do ouvido’.
Já contra a escrivã, os crimes praticados seriam de injúria. O delegado teria ofendido a mulher chamando-a de “burra” e ameaçando a servidora, ao falar que iria “marcar a vida” dela.
As vítimas são acompanhadas por psicólogos do Departamento de Gestão de Pessoas, Saúde e Valorização Profissional (DPSV).