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TRAGÉDIA NA CITY - 01/04/2023, 12:35 - Da Redação

MP da Bahia denuncia PMs após morte de jovem durante blitz em Feira

Policiais alegaram que houve troca de tiros no momento do ocorrido

Marcelo dos Santos Rocha foi morto a tiros após fugir da blitz na cidade de Feira de Santana
Marcelo dos Santos Rocha foi morto a tiros após fugir da blitz na cidade de Feira de Santana |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) realizou a denúncia dos policiais envolvidos na morte de Marcelo dos Santos Rocha, em abril de 2022. O jovem de 18 anos foi morto a tiros após fugir da blitz na cidade de Feira de Santana, no interior da Bahia.

Os policias foram denunciados por homicídio qualificado pelo órgão, porque a vítima não tinha possibilidade de defesa. Além disso, o Ministério Público pediu à Justiça que retire os dois policiais de suas atividades nas ruas.

Segundo a família da vítima, o jovem caminhava pela Avenida Maria Quitéria no dia do ocorrido, quando avistou um posto policial. Como não tinha carteira de habilitação, teria estacionado próximo ao local e esperado cerca de duas horas até o término da operação.

A Polícia Militar afirma que houve troca de tiros e que o jovem portava uma arma. Já segundo as investigações do MP-BA, não houve confronto.

No documento emitido pelo Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública do Ministério Público (GEOSP), é relatado que Marcelo saiu do carro sem nenhuma arma de fogo, se jogou no chão e ficou parado.

Para Daniela Guerra, mãe do jovem o reconhecimento do MP é de extrema importância para a continuidade das investigações acerca do caso "Nós temos a sensação que estamos no caminho certo. Só o fato do MP ter esse entendimento, de que foi execução, nos traz paz. Isso comprova, se é que alguém tinha alguma dúvida, que meu filho é inocente".

Já o advogado da família, Marco Aurélio Gomes, alega que a PM deveria ter feito um trabalho para conter Marcelo e não para executá-lo. Um ano após o crime, Daniela afirma que transforma o luto em luta por justiça. "Se ele pudesse falar comigo, ele diria: 'mãe, eu não posso voltar na terra, mas pelo amor de Deus, não deixe meu nome sujo'", desabafou.

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