
O cantor de funk Marlon Brandon Coelho Couto Silva, conhecido como 'MC Poze do Rodo', vai continuar no xadrez por pelo menos 30 dias. A decisão foi confirmada na quinta-feira (29) pelo juízo da Central de Audiência de Custódia, após o artista ser preso em casa no mesmo dia, no bairro do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.
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O funkeiro é investigado por apologia ao crime e por manter ligações com o Comando Vermelho (CV). Supostamente, Poze ajudava a fortalecer o grupo com apresentações feitas exclusivamente em áreas controladas pelo tráfico.
Proteção no xilindró
Assim que chegou à cadeia de Bangu, no Complexo de Gericinó, o MC Poze teria pedido para ser colocado na ala dos internos ligados ao CV. Conforme informações da coluna Na Mira, do Portal Metrópoles, o cantor não aceitava ficar preso com membros do Terceiro Comando Puro (TCP), grupo rival com quem o CV vive em guerra pelo domínio de territórios.
Essa fidelidade à facção já havia sido demonstrada por ele mesmo em outras ocasiões. Poze já declarou que nunca se apresentaria em áreas dominadas por rivais e, em 2021, chegou a ser ameaçado de morte por supostos traficas do Bonde do Maluco (BDM) antes de um show marcado para Salvador .
Se ligue:
Luxo, joias e rifas suspeitas
Além das acusações de ligação com o tráfico, Poze também é investigado por movimentações financeiras suspeitas. A polícia descobriu um suposto esquema de rifas feitas nas redes sociais com prêmios que iam desde Pix de até R$ 200 mil até carrões de luxo.
