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Amizade forte, hein?! - 31/10/2025, 22:00 - Da Redação

Major da PM pede que 'cabeça cara' do CV agilize um corre; entenda

Conversa foi descoberta depois de investigação da Polícia Civil

PM pediu uma ajuda para um traficante do CV
PM pediu uma ajuda para um traficante do CV |  Foto: Reprodução/AFP

Uma conversa no Whatsapp do major Ulisses Estevam Barros, da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro revelou uma amizade inusitada. De acordo com o print, disponibilizado a partir de uma investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), o agente pediu um traficante do Comando Vermelho (CV) para que recuperasse um carro roubado.

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De acordo com o inquérito, o PM mandou uma mensagem a Washington César Braga da Silva, conhecido pelos vulgos “Grandão” ou “síndico da Penha”, acusado de ser um 'cabeça cara' da facção carioca. A amizade foi revelada por determinação da Justiça, a partir da quebra do sigilo telefônico do 'menino de vó'.

Na imagem, o major manda a foto de um carro e afirma que está no Morro da Fé, no Complexo da Penha: “Preciso recuperar. Carro do 01. Esse eu tenho que resolver”, destacou o policial.

Conversa vazada
Conversa vazada | Foto: Reprodução/Redes Sociais

De acordo com as investigações, após receber o pedido, o traficante conhecido como “Grandão” enviou a foto do automóvel para um grupo de WhatsApp chamado “CPX da Penha” e solicitou que os integrantes localizassem o veículo. Três dias depois, o carro foi devolvido.

O automóvel em questão havia sido roubado em 26 de abril do ano passado. Segundo o boletim de ocorrência, o empresário Nestor Sant Anna Tavares foi abordado por dois homens armados em uma motocicleta, por volta das 20h50, enquanto aguardava no semáforo da praça Dalva de Oliveira.

Solucionou, rapaz!

Os assaltantes fugiram levando o Toyota, além de documentos e das compras que estavam dentro do carro. O veículo foi recuperado no dia 29 de abril, data que coincide com o período das trocas de mensagens entre o major e o traficante.

Em nota, a PM do Rio informou que, por meio da Corregedoria Geral, está colaborando integralmente com as investigações. O major Ulisses Estevam Barros continua na ativa e, até o momento, não se pronunciou sobre o caso.

O episódio integra o inquérito que serviu de base para a megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em 121 mortes, sendo quatro policiais.

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