![A ex-colaboradora da empresa é suspeita de aplicar golpes tanto na compra quanto na venda dos veículos](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/380x300/Artigo-Destaque_01213738_00-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01213738_00.png%3Fxid%3D5631486&xid=5631486)
Um casal denunciou, na última quarta-feira, 4, ter sido vítima de uma ‘lorota’ de uma funcionária de uma concessionária, o que gerou um prejuízo de cerca de R$ 33 mil. Por conta disso, a loja onde foram registrados golpes referentes a compra e venda de motocicletas em Salvador comunicou que irá apurar todos os casos.
Outra medida imposta pela empresa diz respeito ao afastamento da funcionária suspeita de aplicar os golpes. Desde o começo de dezembro do ano passado, pelo menos dois boletins de ocorrência foram registrados. Uma outra vítima relatou que também foi enganado pela suspeita.
O analista de sistemas, Esiquiel Pedro, contou, em entrevista à TV Bahia nesta quinta-feira, 5, que, quando fez o boletim de ocorrência na delegacia, descobriu que outros seis casos relacionados à mesma funcionária estão abertos. No caso dele, o anúncio da moto foi feito na internet em dezembro.
![Imagem ilustrativa da imagem Loja ‘pega visão’ de crimes de ex-funcionária em venda de motos](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1210000/0x0/inline_01213738_00-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1210000%2Finline_01213738_00.png%3Fxid%3D5631489%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721337401&xid=5631489)
Dias depois, a funcionária da concessionária entrou em contato e solicitou ver a moto presencialmente. Nesse momento, a vítima foi até a loja, assinou os papéis e conseguiu vender no mesmo dia.
"Sai certo de que iria receber o valor da moto na minha conta, mas infelizmente não aconteceu. Só descobri que foi um golpe quando vim na concessionária conversar com a gerência e me informaram que a funcionária havia sido demitida", indicou.
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Sendo assim, a empresa informou que soube do golpe após as vítimas irem até o local. A funcionária suspeita possuía cerca de oito anos na concessionária. Agora, o departamento jurídico da loja investiga os casos já conhecidos.
"Quem quiser, traz os documentos até a empresa que nós vamos apurar todos os casos e vamos responder na medida da nossa responsabilidade. O que pudermos ajudar, vamos ajudar", comunicou a advogada Daniela Pereira.
Conforme indica o Código de Defesa do Consumidor, cabe à empresa arcar com os prejuízos das vítimas dos golpes.